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Parecia tudo espontaneidade, irreflexão, imprudencia até, e julgando conquistar um coração indefezo e sem arte, o novel combatente era victima de um gladiador previdente, armado de vizeira e coiraça e jogando magistralmente com armas de melhor tempera. A baroneza estava a acabar de convencer-se de que a supposta paixão de Mauricio por Bertha não passava de uma illusão ou de um capricho.

Observei eu ao ministro Soares que tu, homem de bizarra condição, não quererias matar o duque de cilada. Replicou Soares perguntando-me se o duque, empolgando-te a esposa, te matára o coração com a vizeira levantada, ou se te não ferira com a mais abominavel perfidia. Não tinha replica sensata a pergunta. Traição por traição. Seguiu-se discutir a traça da morte.

E o filho de Tructesindo, erguido nos estribões de ferro, debaixo do panno solto do seu pendão que apressadamente o alferes saccára da funda, descerrou a vizeira do casco para que lhe mirassem bem a face destemida, e lançou ao Bastardo injurias de furioso orgulho: Chama outros tantos dos villões que te seguem que, por sobre elles e por sobre ti, chegarei esta noite a Monte-Mór!

Um sergente conduzia sobre uma almofada de couro os seus guantes, o seu capello redondo, de vizeira gradada, como usára El-Rei D. Sancho: outro carregava o immenso broquel, da fórma d'um coração, revestido de couro escarlate, com o Açôr negro rudemente pintado, esgalhando as garras furiosas. E o Alferes, Affonso Gomes, seguia com o guião enrolado na funda de lona.

«Ficae certos, que nós somos vossos inimigos, havemos contra vós queimar até o ultimo cartucho, e derramar até a ultima pinga de sangue, porque nos fazeis todo o mal possivel; mas não vos illudimos, de vizeira alçada fallamos a linguagem da franqueza e do positivismo, não nos encobrimos com o manto infame da hypocrisia e falsidade sómente para vos sugar os cobres, como esses miseraveis especuladores do Diario de Belem, Gram-Pará e Liberal do Pará.

Esta disputa hia sendo bem gostosa, e tratada com calor; mas Crates Mallotes deixou cahir a vizeira, e tudo ficou em silencio: e olhando para huma, e outra parte; a essas desputas, disse, saõ impertinentes; vos mandei, Diogo de Teive satisfazer a esse Inglez.

Prefere aos antros vis os focos luminosos E em mil voltas crueis aperta dia a dia, N'uma longa espiral, os thronos carunchosos. Passou pelo paiz da candida Utopia: Nos mythicos rosaes viveu d'um vago aroma Ao pallido fulgor da aurora que rompia. Mas hoje com valor em toda a parte assoma, E sem temer sequer a lugubre vizeira Ha muito que transpoz os porticos de Roma.

Nas redondezas do paço de Queluz, nas terras do Infantado, via-se ás vezes atravessar os campos, a , caçando acompanhado do seu falcoeiro, um homem de mais de meia estatura, de solidos hombros, faces morenas, barba rapada, mãos enormes, beiços sensuaes, grandes olhos negros, rasgados, peninsulares; vestia um casaco de baetão verde, calção preto, botas altas, de cava, com tações de prateleira e esporas de prata; usava um bonet azul, do prato largo, com vizeira.