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O nosso amigo Roberto Soares não póde dispensar-se de consagrar um vivo affecto ás couraças da sua adolescencia, e ás achas d'armas da sua creação. Fez-nos voltar para 1830 o nosso bom amigo.

Ah, estava doido decerto na vespera, quando puzera alli, na mesa da cozinha, quatro libras em ouro, preço adiantado d'um anno de criação, e dissera cruelmente ao anão «conto comsigo»! Pobre pequerruchinho!... Mas a Carlota comprehendera bem, á noite na Ricoça, que elle agora queria-o vivo, o seu filho, e creado com mimo!... Todavia não o deixaria alli, não, sob o olho raiado de sangue do anão... Leval-o-hia essa noite á Joanna Carreira dos Poyaes...

Vestir-se com uma graça despretenciosa e simples, rodear-se de cousas bellas, sentir e communicar em torno de si o prazer das distracções delicadas, ser em casa um perfume vivo, uma harmonia suave que não cansa, uma luz serena que allumia e que não deslumbra, eis o que é ser mulher na accepção completa da palavra.

Os mosaicos, de fundo de ouro ou de azul muito vivo, representam em grandes quadros, principalmente nas cupulas, nos pendentes e nas abobadas das absides, motivos sagrados ou profanos em que entram poderosos senhores, como nos de Ravenna. A arte é, porém, hierarchica, secca e fria. Em geral, o desenho manifesta singulares intenções de symetria.

Depois, tirando um lenço, começou a limpar o rosto, e a chegar-se para onde eu estava. Levantei-me eu então, fazendo-lhe aquela cortesia, que éla, com a sua, e consigo mesma, me obrigava. Satisfazendo-lhe eu então, disse: «Sou uma donzela que n'este monte, da banda d'alem d'este ribeiro, pouco ha que vivo, e não posso viver muito.

Elle mesmo receberia com desprazer, se o não recusasse, o beneficio de uma mulher que depois da sua imprudente liberalidade, se expozesse aos aviltamentos que marêam a pobreza, e a não deixam mostrar-se á luz a que as senhoras opulentas costumam alumiar as suas virtudes. Repito, minha senhora, não dou ao snr. D Miguel tudo que possuo; mas decerto lhe darei tudo que me sobra. Eu vivo com pouco.

Mas não é para ouvir os doces carmes Do amoroso cantor, que Parisina Do palacio feudal ao parque desce; Nem para contemplar a luz brilhante Das tremulas estrellas, que divaga Por entre as sombras que diffunde a noite. Se procura um desvio na espessura, Não é para aspirar o vivo aroma Das matisadas flores; e se escuta, Não é de certo para ouvir das aguas O brando murmurar.

Façam por apanhar um rato vivo, grande ou mediano, e façam uma de duas cousas.

De entre os dentes, muito brancos, surdia uma ponta de língua muito negra. D. Rui não mostrou terror, nem asco. E embainhando serenamente a espada: ¿Tu estás morto ou vivo? perguntou. O homem encolheu os ombros com lentidão: Senhor, não sei... ¿Quem sabe o que é a vida? ¿Quem sabe o que é a morte?... ¿Mas que queres de mim?