United States or Macao ? Vote for the TOP Country of the Week !


Se isto, que acabamos de dizer, passa como aphorismo em relação aos auctores modernos, é um axioma a respeito dos escriptores da antiguidade, separados do tempo em que vivemos por longos seculos, e escrevendo numa lingua cuja prosodia se ignora.

O que provei foi que em relação ao Imperador, ao século em que vivemos, á philosophia da historia, aos caracteres politicos da sociedade portuguesa actual, a hypothese de que se tracta, o monumento que se pretende erguer, deve ser uma eschola e não uma cópia mesquinha de um triste monumento de decadencia de outra nação.

Ja se ve que em nada d'isto ha a minima allusão ao feliz systema que nos rege: estou fallando de modestia, e nós vivemos em Portugal. A modestia comtudo quando é excessiva e se aproxima do acanhamento, do que no mundo se chama falta de uso póde ser n'um homem quasi defeito inteiro. Na mulher é sempre virtude, realce de belleza ás formosas, disfarce de fealdade ás que o não são.

Talvez seja mais prudente pensar com os olhos abertos para o mundo que nos rodeia, visto que n'elle vivemos e actuamos, e que, a não o incluirmos como elemento nos nossos calculos, corremos o risco de adoptar resoluções, que mais tarde nos valham choques incessantes e dolorosos conflictos.

Sómente o outro tinha menos corpo, e a barba escura. Mas nos olhos havia a mesma franqueza, e havia a mesma decisão. Era meu irmão, continuou o barão. Meu irmão mais novo, e unico. Até aqui ha cinco annos, vivemos sempre juntos. Depois um dia, desgraçadamente, tivemos uma questão, uma terrivel questão. E, para lhe dizer a verdade toda, snr.

O objecto é o mais accommodado ás necessidades do tempo em que vivemos; offensa faria á vossa piedade, se vos exigisse a attenção. Alma e coração, discurso e affectos, convencem e persuadem como dever a esmola. Não creou a Natureza irmãos privilegiados, e morgados na familia dos homens: para uns, patrimonio de riquezas, e commodidades; para outros, encargos de miseria, e lagrimas.

Não: plantae batatas, ó geração de vapor e de de pedra, macadamisae estradas, fazei caminhos de ferro, construí passarolas de Icaro, para andar a qual mais depressa, éstas horas contadas de uma vida toda material, massuda e grossa como tendes feito ésta que Deus nos deu tam differente do que a hoje vivemos.

De certo os vinculos não são de um modo absoluto obstaculo ás demasias do poder nesta especie de organisação plethorica, de apoplexia administrativa eminente em que vivemos. São-no relativamente. A restauração da vida municipal, a descentralisação bem caracterisada; seria o remedio natural e completo contra os excessos do executivo.

O nosso estrebuxar, muitas vezes colerico, muitas mais mentecapto e ridiculo, próva que a Europa se enganava quando cria que esta nobre terra do ultimo occidente era o cemiterio de uma nação cadaver. Vivemos: e ainda que similhante viver seja o delirio febril de moribundo, esta situação violenta, aos olhos dos que sabem vêr, é uma crise de salvação, posto que dolorosa, e lenta.

Carlos escutava-o cada vez mais admirado. Manoel Quentino proseguiu, augmentando-se-lhe o embaraço com que principiou: Mas... no mundo, em que vivemos, ha a verdade e ha as apparencias, e... não basta sómente attender á primeira, é preciso tambem salvar as outras... Mas a que vem tudo isso? perguntava Carlos.