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O nobre senhor, nesse instante, temia menos as iras das turbas, sentia menos a deshonra, se deshonra via na sua traição, do que a ousadia do homem do povo, que assim se arvorava em seu juiz. Arreda, villão! gritou, mal a voz se desembaraçou. Villão! repetiu João Ramalho, refece é quem assim atraiçoa a terra que o viu nascer; não é, senhor alcaide? A voz do piloto tremia; mas não de susto.

Foi assim que o villão, chefe dos saltimbancos, expulsou sua Mãe ao vento da Desgraça. Foi assim que vendeu a sua Mãe na praça expulsando-a de casa, em desabrida noute sob a chuva do ceu, sob a ironia, e o açoute. Tudo isto o ingrato fez pela servil Cobiça. Justiça contra o vil! Justiça, ó Mãe, Justiça! *A Justiça* Miseria, infamia, e dôr!

Que quer dizer o seu riso?! replicou o fidalgo. Que vossa excellencia é uma pessoa irrisoria. Mas eu arranco-lhe os figados pela boca, bradou o marquez. Operação difficil!... tornou Fernando sorrindo. Julga-me da sua bitola, villão? Eu não sei como hei de julga-lo, senhor marquez, depois que o julguei tolo! E approximou-se com magestosa serenidade.

Esta mulher sentia-se digna d'uma corôa de virgem, virgem do coração, virgem na sua honra, quando abandonava um villão, que não pôde infectar da sua infamia o coração da mulher, que arrastou ao abysmo da sua lama, sem lhe salpicar a cara. Foi a Providencia que a salvou!» «Deixei este escripto sobre as luvas de Vasco, e fui á estação dos caminhos de ferro. «Dous dias depois entrava n'um paquete.

Respondeu Christovão Alão, pelas mesmas rimas, do seguinte feitio: Bem caro te custou Gaspar de Anhaya, E te póde custar inda o Sarinho; Poeta bacchanal, farto de vinho, Que és deshonra do Porto e Miragaya. Villão inda mais sujo que da Maya, Creado com brôa e com toucinho, Quem te mette a fallar em Douro e Minho, Sendo filho das ervas e da praia?

Deste modo cada Portuguez quer ser Senhor no seu estado; reprehende ao rapas que vae cantando pela rua, porque lhe naõ agrada; e julga que tem authoridade para fazello emmudecer. Mas o mayor mal que cauzaõ estas Leis vem a ser, que cada dia estaõ sahindo do estado de villaõ e de cidadaõ muitos e muitos Subditos, para entrarem naquelle da Nobreza, e dos Ecclesiasticos.

Na maior parte dos foraes faltam as condições de propriedade que se deviam dar em qualquer individuo para ser caballarius ou cavalleiro villão; e n'alguns em que se estabelecem são taes que era facil esquivar-se a ellas . Além de que bastava estar por um ou dois annos sem cavallo para cahir na classe dos tributarios, sem que por isso se impozesse a ninguem outra pena, o que prova a pouca importancia que se ligava á existencia da milicia municipal.

Debalde o poder real ao cavalleiro villão o foro judicial dos infanções, e o titulo de honras ás suas propriedades: a nobreza de sangue olha sempre com altivo sobrecenho para aquelles que o rei póde fazer eguaes d'ella perante os magistrados, e cujas herdades póde honrar por cartas de foro, mas a quem não póde dar um nome illustre nem verdadeira fidalguia.

«O Snr. D. Miguel fez respeitar sempre o palacio de nossos reis; a Snr.ª D. Maria fê-lo descer até onde não podia descer mais. «O Snr. D. Miguel foi compadre de muitos bravos soldados de seu exercito; a Snr.ª D. Maria foi comadre do villão mais cobarde que havemos conhecido. «O Snr.

D'ahi a pouco estavamos na nossa aringa conversando á luz de uma das curiosas lampadas que usam os Kakuanas, em que o pavio é feito de fibra de palmeira, e o azeite de toucinho de hippopotamo. E o que affirmavamos todos com convicção, com ardor, era a necessidade e a justiça urgente de ajudar a conspiração de Umbopa contra um villão como Tuala!