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20 Algum repouso, enfim, com que pudesse Refocilar a lassa humanidade Dos navegantes seus, como interesse Do trabalho que encurta a breve idade. Parece-lhe razão que conta desse A seu filho, por cuja potestade Os Deuses faz descer ao vil terreno E os humanos subir ao céu sereno.

Querer-vos sem deixar de venerar-vos; Desejar-vos somente por servir-vos; Por servir a amor vil não desejar-vos: Somente ver-vos, e somente ouvir-vos Pretendo; e pois somente isto pretendo, Deveis a estes sentidos permittir-vos. Que mais que ouvir-vos ha? qu'estar-vos vendo? Se o não merece o meu amor decente; Se morte por amar-vos se merece, Morra eu, Senhora; e vós ficae contente.

A Egreja, a cortezã sensual de ventre obeso, Hontem mulher de Christo e hoje mulher de Creso, Para a rapina odiosa e vil de que se nutre Mochos, deu-vos a calva ortodoxa do abutre!

Agora erguei-vos vós guerreiros do que é santo mineiros do que é Vil, pedreiros do que é Forte, ferreiros que forjaes as armas contra a morte, sobre a bronzea bigorna eterna da Virtude!

90 Insiste o Malabar em tê-lo preso, Se não manda chegar a terra a armada; Ele constante, e de ira nobre aceso, Os ameaços seus não teme nada; Que antes quer sobre si tomar o peso De quanto mal a vil malícia ousada Lhe andar armando, que pôr em ventura A frota de seu Rei, que tem segura.

Illustre paspalhão, pasmo dos orbes, Nata da estupidez, alcool dos parvos, De Campanhan o bardo te sauda! Eu nunca fui sentar-me á tua porta, Mendigando mercês; nunca os meus cantos, Fedendo ao macassar da vil lisonja, As nedeas ventas incensar te foram!

Esta mulher é a mais extraordinaria ou a mais vil das mulheres! Disse, e repassei na memoria quanto sabia d'ella. Mas, outra vez ainda, tudo me pareceu contradictorio em sua indole. Por que defendia o meu rival quando eu ignorava as suas violencias? Por que o accusou depois? Por que impallidece agora se me ouve reprovar as acções do homem que a ultraja?

N'um beijo os labios colla á frigida epiderme E o D. Juan da morte, o cavalheiro Verme, Que viva e gose emfim! Eu quero ver-te farta, em halitos profundos, Dormindo o somno vil dos animaes imundos, De ventre para o ar; serpente infecta e ! E ámanhã, na estação dos candidos amores, Veremos rebentar n'um tapete de flôres O lixo que em ti ha!

A rivalidade desgrenhou-se, pôz as mãos na cintura, baixou á lama, á pedrada, ao murro, ao gesto vil, até que a academia sexual, exasperada, resolveu dar cabo das outras, e organisou um plano sinistro... Ventos que passaes, se quizesseis levar comvosco estas folhas de papel, para que eu não contasse a tragedia de Sião!

Espiritos do bem, «Almas de fogo, que um vil mundo encerra» Como os denominou quem foi na terra Entre os maiores trovadôr tambem... Ó pálidos poetas, Eu vos saudo, ó almas desditosas, Cantôres das batalhas ou das rosas, Coroádos de lauréis ou de violêtas... Alem, sentado á sombra das ramadas, No musgo dum rochêdo, Cisma um joven de faces desmaiádas Tão magro que põe medo...