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Assim que D. Urraca morreu. Affonso VII, depois de reconquistadas ao visinho aragonez as cidades de Castella, olhou para oeste, afim de reconstituir de novo a monarchia leoneza, fazendo regressar ao seu dominio os territorios de Campos e da Galliza.

O santo concilio de Trento, no seu canon IV, sessão VII, determinára «que aquelle que disser que o baptismo dado aos herejes, em nome do Padre, do Filho e do Espirito, não é o verdadeiro baptismo, seja excommungado!» E a D. Maria, segundo o santo concilio, estava desde esse momento excommungada!... A excellente senhora teve um flato.

Essa passagem é evidentemente a que Moura traduziu, e Conde substanciou; passagem que se combina chronologicamente com a narrativa da chronica de Affonso VII, e que no opusculo apparece alterada nas circumstancias e na data. Quem a alterou, e para que fim? Isso pertence a Deus, que os corações, e nos ha de julgar a todos no dia de juizo.

A estes raciocinios, fundados em factos incontroversos, nenhum argumento, nenhuma auctoridade se póde oppor senão uma phrase do chronista anonymo de Affonso Raimundez, que, fallando de D. Theresa, não directamente mas por occasião da guerra de Affonso VII com seu primo Affonso Henriques, diz que Affonso VI a casara com o conde Henrique, e a dotara magnficamente, dando-lhe a terra portugalense com dominio hereditario.

Passando ao segundo capitulo de accusação, sinto verdadeira magoa em ser constrangido a dizer que v.. leu menos attentamente o que escrevi ácerca dos papas na minha carta ao eminentissimo senhor Cardeal Patriarcha. Qualifiquei ahi de intelligencias vastas, energicas, mas corruptas, violentas e cubiçosas, alguns delles que se chamaram Gregorio, Innocencio ou Honorio, e v.. reprehende-me por classificar como taes Gregorio VII e Innocencio III!? Onde me refiro eu a estes dous papas no meu opusculo? Na epocha abrangida pelo que se acha publicado da Historia Portugal houve diversos pontifices desses nomes. A cada um delles fiz, creio eu, justiça, e Gregorio VII foi aquelle em que menos falei, porque viveu antes de nascer a monarchia.

Tinha acabado de ler uma das bullas do violento Innocencio III contra o não menos violento Sancho I de Portugal, inserida nos registos daquelle digno successor de Gregorio VII, volumosos registos, onde ha muito que aprender ácerca da vida social de nossos maiores e das obscuras luctas da liberdade burguesa, tronco antigo das modernas revoluções populares, que tambem tem as suas arvores de costado, como a aristocracia de berço.

Os sentimentos que lhe votavam, tambem, eram geralmente, mais do terror que os da amizade; porque era bem notorio que o lord, no seu odio pela Irlanda, não tinha retrogradado muito aos tempos da Rosa Vermelha e da Rosa Branca, e que não era por falta de vontade que os irlandezes não eram tratados tão deshumanamente como sob Henrique VII, quando conquistou aquella ilha e lançou as bases da legislação atroz que devia pesar sem interrupção sobre esta nação humilhada.

Fernando VII, uma hora depois que eu me retire, dirá ao seu medico que sente uma forte dôr de cabeça; duas horas depois sentirá uma convulsão, e cahirá... Morto?! Apparentemente morto. O medico virá dizer ás côrtes que o rei morreu d'uma apoplexia fulminante. Far-se-hão os funeraes. O cadaver será transportado para o palacio municipal.

E a vassallagem que promettera a D. Affonso VII? Boa vae ella! Mesmo agora D. Affonso Henriques pozera fóra o gallego para se sujeitar ao de Leão! Nem se pensou em tal. Mas Egas Moniz tinha dado a sua palavra, e não queria que um patife de um estrangeiro dissesse que havia portuguezes desleaes.

Este reconhecimento não era absoluto. Affonso VII, como imperador de toda a Hespanha, não lhe importava que o chefe dos portuguezes se chamasse rei, comtanto que se confessasse seu vassallo.