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Viale inoculara-lhe empólas academicas, uns arrôbos bastantemente serodios em glossas de mysterios dantescos, pelos quaes o principe, absorto entre o enigma da meia-edade e o enigma peior dos mestres, revelou predilecção impertinente.

Eu tenho aqui, deante de mim, as Tentativas Dantescas do conselheiro Viale, a sua traducção do Inferno prefaciada por uma notabilissima carta de elrei D. Pedro V. As palavras que o traductor me dirigiu, traçadas de seu proprio punho, na sua calligraphia senilmente arqueada, constituem a mais amavel das dedicatorias.

Viale estava trabalhando n'um gabinete da Bibliotheca Nacional, quando eu cheguei com Silva Tullio. Agradou-me, logo ao primeiro relance, a sua cabeça de velho. Como fosse muito miope, Viale poz uma lente para fixar a minha phisionomia. Estive em foco alguns momentos.

Voltei ao Porto, e continuei trabalhando. Vim definitivamente para Lisboa, e escrevi aqui os ultimos capitulos. Estive dez annos na Procuradoria Regia vivendo como um Creso na rasão de 600 réis por dia... Perdão! Não era isto o que eu queria dizer. Foi depois da minha installação definitiva em Lisboa que conheci o conselheiro Antonio José Viale.

Desde essa época, sobre a qual vão passados alguns annos, nunca mais tornei a avistar-me com o conselheiro Viale. Maio de 1889. muitos annos depois vim a saber em Lisboa que fôra Camillo Castello Branco que me indicára áquelles editores na occasião de ter declinado o convite que elles lhe dirigiram. Nota da 2.ª edição.

Euphemia desculpava-o, porque todos os poetas eram assim esquentados da idéa: these que ella poderia provar com o snr. conselheiro Viale, se o conhecesse tão de perto e á lareira como devem ser apalpados os poetas grandes. Assistiu Victor Hugo, impando de tedio, á discussão das manas.

Por «pagens do povo» percebo eu que o vidente de Sevilha queria fallar nos demagogos d'este paiz, nos oradores do Casino, no Guerra Junqueiro, nos redactores do Diario da Tarde, no Eça e no Ortigão, nos satanicos, e nos mais socialistas sobre quem pesam o gladio do Zêzere, os pés do conselheiro Arrobas e o redenho do conselheiro Viale.

Fez sentir que o grito de guerra, dos arraiaes litterarios, era «Place aux jeunes», ainda que para abrir logar aos moços fosse preciso demolir os velhos. Viale tinha sido varias vezes tratado com injustiça pelos que chegavam. O seu resentimento era fundado. A injustiça desmandára-se até á jogralidade.

V. ex.ª é que o tem sempre evitado cautelosamente, e por isso não é um barbaro como Dante, nem selvagem como Shakspeare, nem um máo poeta como Victor Hugo. Não é Dante, nem Shakspeare, nem Hugo mas é amigo do sr. Viale, que falla latim como Mevio e Bavio. Mas, ex.mo sr., será possivel viver sem idêas? Esta é que é a grande questão.

Poetas e prosadores brasileiros. Carta ao Snr. conselheiro Viale. 7.º Os salões, pelo visconde de Ouguella. Uma viscondessa que não era. Bibliographia. Para a historia de D. João IV. Inedito de Manoel Severim de Faria. O Manoelinho poeta. Um baile dado a Junot, em Lisboa. Que saudade!... Carta a respeito... d'aquella cousa. Nil admirari. 8.° Os salões, pelo visconde de Ouguella.

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