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Temos alguns locaes bonitos na nossa provincia; mas se vossa senhoria viu a Suissa, a Italia e alguns departamentos de França, de certo achará encarecida a pintura que lhe fizeram do Minho. Eu viajei muito com a minha familia antes de estabelecer casa em Paris, no tempo das nossas guerras intestinas!

Passeava uma tarde nos boulevards, e viu um homem, que lhe não era de todo estranho, e reparava muito n'elle. Perguntou-lhe, em francez, se era hespanhol. Sou portuguez respondeu o cavalheiro. Estimo muito... Eu gosto dos portuguezes. Viajei alguns mezes na sua terra, e sympathisei com as mulheres, que são quasi todas gordas e vermelhas. Eu gosto muito das mulheres vermelhas e gordas.

Aqui tens singelamente dito tudo. Agora o que poderes ser em favor d'essa senhora; mas não te deshonres por causa do amor. Eu creio que é falso o amor que leva o homem á indignidade. Fernando, após breve pausa, respondeu: Eu sabia quaes eram os haveres de meu pae, quando saí de Lisboa. Viajei dois annos, gastando o menos que podia.

Como um marinheiro preso... doidamente... O que eu viajei, o que eu viajei por sôbre a espuma!... Sei as lendas do mar como ninguêm. Contou-mas numa rocha um corvo antigo. Como sabe, os corvos vivem séculos... Sabia-as todas êsse velho amigo... naufrágios e terrores... dramas da névoa... O mar! O mar! O que eu amei no mar! Mas o senhor não compreende, o senhor não sabe. Que sabem do Amor os homens todos?... Foi êsse Hebreu, sem querer, que os desgraçou. Fizeram ao Desejo o que fazem

Se a uma ordem artificial se seguia uma especie de anarchia, é isso ainda assim preferivel, porque uma contem germens de vida, e da outra nada havia a esperar. Pertence ainda a essa epoca o folheto: Dignidade das Lettras e Litteraturas officiaes. Durante o anno de 1867 e parte de 68 viajei em França e Hespanha e visitei os Estados Unidos da America.

Era a elle, ao seu branco bigode tartaro, á sua pança côr d'oca, que todo um sacerdocio recamado d'oiro estava offerecendo, ao roncar do orgão, a Eternidade dos Louvores!... Então, pensando que Lisboa, o meio dormente em que me movia, era favoravel ao desenvolvimento d'estas imaginações parti, viajei sobriamente, sem pompa, com um bahú e um lacaio.

Ia viajar!... Viajei. Trinta e quatro vezes, á pressa, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala. Onze vezes passei o dia n'um wagon, envolto em poeirada e fumo, suffocado, a arquejar, a escorrer de suor, saltando em cada estação para sorver desesperadamente limonadas mornas que me escangalhavam a entranha.

Nunca viajei n'este mar, capitão respondi. São portuguezes, não?... Aquella luz é o pharol de Ceuta. Era uma luz melancolica, e humilde. Nenhum de nós se importava com Ceuta. D'ahi a momentos descemos á camara. Eu estava surprehendido, nunca tinha ouvido á condessa palavras que caracterisassem tanto o estado do seu coração.

Viajei por toda a parte viajavel, li todos os livros de explorações e de travessias porque me repugnava não conhecer o globo em que habito até aos seus extremos limites, e não sentir a contínua solidariedade do pedaço de terra que tenho sob os pés com toda a outra terra que se arqueia para além.

Eu tambem combati como soldado, viajei como peregrino errante e aventureiro, soffri fomes, sêdes, perigos, prisões e exilios. Apprendi porém á minha custa, ensaiou-me a experiencia dos males, arrependi-me sinceramente dos meus erros, e foi o Eterno comigo misericordioso, abrindo-me a tempo os olhos da razão, para buscar asylo e socego de corpo e d'alma na Sagrada casa, a que me acolhi de coração.