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Mas no teu templo, minha Vesta... minha Elysa, enganei-me no teu templo não seriam as donzellas romanas que conservariam o fogo immortal; ahi o sacerdocio seria todo meu, a chamma immortal estava no meu coração.

De uma velha inglesa solteirona sei eu que, em frente de um capitel em que duas nudezes se enroscavam mais vivamente, ia rebentando de apoplexia. E, comtudo, na pensão belga em que a conheci, rosnava-se com bonhomia que Vesta talvez não fizesse boa cara

Beldade assim composta não é perfeita, é inaccessivel aos estragos do tempo, é rosa que poderá morrer, mas não murcha, não desmaia, não se desfolha; quando por fatalidade desapparece, desapparece toda de uma vez. O commum das mulheres produz o commum dos amores: fogos-fatuos fluctuantes, frouxos, passageiros; para a minha, arde o fogo de Vesta.

85 Uma delas maior, a quem se humilha Todo o coro das Ninfas, e obedece, Que dizem ser de Celo e Vesta filha, O que no gesto belo se parece, Enchendo a terra e o mar de maravilha, O Capitão ilustre, que o merece, Recebe ali com pompa honesta e régia, Mostrando-se senhora grande e egrégia.

Se fosse á hora da tarde que o pagão te visse, que te visse naquelle estado que suspende a alma entre o prazer e a dor, naquelle estado que então te exorna como uma aureola mystica; que te visse como a violeta da varzea, recatada do mundo e rica e feliz na solidão onde reinas, se elle te vira, em vez de te chamar Vesta, chamava-te a Melancolia. E o pagão chamava-te um bem doce nome!

21 Vinha por outra parte a linda esposa De Netuno, de Celo e Vesta filha, Grave e Ieda no gesto, e tão formosa Que se amansava o mar de maravilha. Vestida uma camisa preciosa Trazia de delgada beatilha, Que o corpo cristalino deixa ver-se, Que tanto bem não é para esconder-se.

Nunca viste nos teus sonhos de innocencia o teu anjo da guarda a contemplar socegado o socego da tua alma, tão pura como elle? Imagina a tua lindeza pela do teu anjo, assim como pela tua lindeza tenho imaginado a de todos os anjos! Que formosa não és tu nessas horas! O pagão se te vira assim na alvorada d'um dia de primavera erguia-te um altar e chamava-te Vesta!

Pendem das paredes e cobrem as étagères varios retratos de familia. Ha trabalhos de costura, e de crochet estendidos por sobre as mesas; ha, finalmente, todos estes pequenos nadas, que explicam os sentimentos intimos da existencia, e que se traduzem em recordações do lar domestico. Não era o vestibulo, entre os romanos, a primeira adoração a Vesta?

Cuidaria ver-te conduzindo pela mão as Estações e o Amor; veria as choréas das Nymphas á volta do teu carro tirado por soberbos leões; veria os Ventos adormecidos ao teu lado, e Ceres, Pomona, e Flora a cingirem-te a fronte com uma corôa de rainha! o pagão erguia-te um altar e chamava-te Vesta.

Por um lado o fogo tinha um caracter divino, encarnava-se em Vesta, a que os gregos chamavam Estia, fogo domestico ; por outro lado revestia um caracter juridico, porque pela prova do fogo ficava a mulher legalmente rehabilitada.