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Goza em socego profundo Tão pura felicidade; Tens hum thezoiro fecundo; Tens amor, tens amizade, Tens todos os bens do Mundo. Ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Conde de Villa Verde D. Jozé de Noronha, hoje Marquez de Angeja. Senhor, eu não sou culpado; Traçar outros Versos quiz; Mas tenho perdido o trilho Com as Trovas do Luiz;

Apenas aqui e acolá, engastado na monotonia da côr dos milhos, um canto do verde alegre do linho vem lembrar que tambem no coração do minhoto ha um lugar para o idyllio infantil do amor.

Seus olhos percorreram a praia, n'um relance: tudo deserto. Nas dunas mais proximas da floresta, a vegetação rasteira havia sido lavada e sorria na brandura do seu verde tenro. Á beira do matto, as grandes arvores retorciam immoveis os sombrios musculos nodosos, todos embebidos d'agua. E no firmamento esfumado, poucas nuvens se destacavam, tingindo-se de côr de rosa. Voltou-se Antonio para o mar.

A cigarra casava a voz estridula com o coaxar das rãs. As sombras, delgadas ainda, começavam a fechar-se sobre o valle, emquanto os raios do dia amorteciam a pouco e pouco no viso dos outeiros, escurecendo o fino azul do firmamento e o verde fresco das arvores e plantas.

Os ventos sopravam macios, remurmurejando na folhagem verde; a veia crystalina e sinuosa do Manzanares derramava seus aljofres, onde se reflectiam as graças e a alegria das myriades de astros que bordavam a cupula do empyreo. Soaram vagarosamente, como as palavras de uma sentença irrevogavel, onze horas na torre da Cathedral.

O piloto vira terra, e cobrára alento na esperança de aproar a Cabo Verde, com quanto se temesse d'aquella costa infamada de muitos naufragios, desde que portuguezes se andam á cata de ouro e opprobrio por entre os colmilhos da morte, na espadoa das tempestades; a braços com a ira de Deus e dos homens. Noite alta, estrondeou no cavername da galera um como estampido de peça que detonasse dentro.

Apenas vêm meus olhos, n'este mundo, O seu perfil angelico, o seu fundo, Misterioso, verde negro olhar... Vejo uma estrela?

A um topo da mesa um cavalheiro esqueletico, de faces macilentas, adornado de uma longa pêra grisalha, puxava para junto de si por meio de uma pequena rapadeira de mogno polido, em fórma de ensinho, o dinheiro das paradas espalhado no panno verde, e pagava a importancia das apostas.

Encostada ás grades da janela do dormitorio, para onde viera na ânsia de se encontrar a sós com a sua propria alma, olhava o campo que se estendia num verde luminoso, com um castelo ao fundo, na imponencia de cenografia espétaculosa. Na cerca a nóra gemia e a agua cahia no tanque donde era tirada para as regas.

AGRARIO. Minha alva Dinamene, a primavera, Que os deleitosos campos pinta e veste, E rindo-se huma côr aos olhos gera, Qu'em terra lhes faz ver o Arco celeste; As aves, as boninas, a verde hera, E toda a formosura amena agreste Não he para os meus olhos tão formosa, Como a tua, que abate o lirio e rosa.