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Uma madrugada, perto de Cesarea, marchando num vale, avistaram sôbre um outeiro um verde-negro bosque de loureiros, onde alvejava, recolhidamente, o fino e claro pórtico dum templo. Um vélho, de compridas barbas brancas, coroado de fôlhas de louro, vestido com uma túnica côr de açafrão, segurando uma curta lira de três cordas, esperava gravemente, sôbre os degraus de mármore, a aparição do sol.

Este ponto offerece uma das mais bellas paisagens que tenho visto. As margens do rio, um poco elevadas, sam cobertas de luxuriante vegetação, onde as palmeiras elegantes se destacam do verde-negro dos gigantescos espinheiros. Os rochêdos denegridos sobressaem aqui e

A esta venerada igreja do Pilar vinha tambêm cada domingo D. Leonor, a tam falada e formosa mulher do senhor de Lara, acompanhada por uma aia carrancuda, de olhos mais abertos e duros que os de uma coruja, e por dois possantes lacaios que a ladeavam e guardavam como tôrres. Tam ciumento era o senhor D. Alonso que, por lho haver severamente ordenado o seu confessor, e com medo de ofender a Senhora, sua vizinha, permitia esta visita fugitiva, a que êle ficava espreitando sôfregamente, de entre as rexas de uma gelosia, os passos e a demora. Todos os lentos dias da lenta semana os passava a senhora D. Leonor no encêrro do gradeado solar de granito negro, não tendo, para se recrear e respirar, mesmo nas calmas do estio, mais que um fundo de jardim verde-negro, cercado de tam altos muros, que apenas se avistava, emergindo dêles, aqui, alêm, alguma ponta de triste cipreste. Mas essa curta visita a Nossa Senhora do Pilar bastou para que D. Rui se namorasse dela tresloucadamente, na manhã de maio em que a viu de joelhos ante o altar, numa réstea de sol, aureolada pelos seus cabelos de oiro, com as compridas pestanas pendidas sôbre o livro de Horas, o rosário caíndo de entre os dedos finos, fina toda ela e macia, e branca, de uma brancura de lírio aberto na sombra, mais branca entre as rendas negras e os negros setins que

Após uma longa hemoptise, Cecilia abrio muito os olhos, tornou-se verde de um verde-negro e sombrio fez um esforço sobre si, regougou algumas palavras imperceptiveis, e cahiu para o lado. Tinha expirado finalmente. A aurora era então sem mancha; a cotovia annunciava um dia formoso. Tudo vivia; a luz era o prologo do amor.

Corre a todo o vapor, com impeto potente O navio rasgando a superficie agreste Do gigantesco oceano. As ondas febrilmente Tem o tom verde-negro e triste do cypreste. vemos ceo e mar, o horizonte enorme, Cercados pelo gigante immenso que não dorme No monotono circo é plena a solidão.

Ilhas, bordas da cataracta, rochêdos mêsmos, tudo é coberto de uma vegetação esplèndida, mas de um verde-nêgro triste e monòtono, embora um ou outro grupo de palmeiras tente quebrar a melancolia do quadro, fazendo sobressahir as suas palmas elegantes ás copas dos arvorêdos que as cercam. Uma chuva eterna molha sem cessar as proximidades do abismo, onde rola como que uma trovoada sem fim.

E logo Jorge, convidativo e alegre, alongando o braço: está a nossa casa. Pronto vamos chegar. Bem situada, não acha?... Alcança-se a grandes distâncias. E ademais é fácil de reconhecer, por aquele grosso penacho verde-negro que se lhe ergue um pouco