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Mas do que eu não posso duvidar é de que as outras sciencias, como a psychologia, a physiologia e a logica, por exemplo, encerram verdades, e que conseguintemente devem tambem exercitar as faculdades intellectuaes.

O dar é assim! n'uma nação cuja lingua, pouco conhecida na Europa, torna impossiveis as represalias. E se fosse a verdade ! Muitas verdades amargas nos poderiam dizer, como se podem dizer a todas as nações do mundo; mas a calumnia tem mais pilheria; e Portugal é um thema em que até os inglezes querem ter graça! Os francezes ainda alguma vez por engano nos fazem justiça: elles nunca.

Metida tenho a mão na consciencia, E não fallo senão verdades puras Que me ensinou a viva experiencia.

Como é pois que tantas nações, presumindo possuirem taes oraculos, em vez de viverem unidas, luctam discordes, erigindo altar contra altar, injuriando-se, perseguindo-se, e votando-se reciprocamente ás chammas eternas! O que as divide é as obscuridades da Biblia; não é as verdades naturaes que se vos deparam.

Esta solidariedade em que todos elles se encontram perante a solução d'um Problema commum, é uma das Verdades fundamentaes que desceram das regiões da utopia e dos sonhos para o imperio dos factos. O prestigio da sua causa e a rapidez dos seus triumphos são taes que tem feito em meia duzia de lustros o que todas as religiões do Passado não conseguiram n'uma serie interminavel de seculos!

A revolução francesa do fim do século passado, no meio dos seus crimes, das suas vertigens, dos seus disparates, proclamou grandes verdades; e sobre a terra ensanguentada por ella, lançou as sementes dos mais profundos principios sociaes.

São amargas as verdades, não é assim? disse-lhe, sorrindo, o desembargador Mourão Mosqueira. V. ex.^a sabe o que diz, e eu sei no que hei de ficar respondeu com tom ironico o fidalgo, alanceado na sua honra, e na dos seus quinze avós. O desembargador retorquiu: Fique no que quizer; mas na certeza, se isso lhe serve d'alguma coisa, que Simão Botelho não vai á forca.

Infelizmente parece que as verdades ali postas á luz do dia, jazem nas trevas para muitos dos que não deveriam deixar-se assim adormecer na noite dos factos, como se a noite podesse com sua escuridão acobertar e atenuar a gravidade dos golpes vibrados contra a dignidade de uma nação.

Deixo-o ahi escripto por duas considerações sómente; a primeira como protesto, a segunda como cautela; a primeira, porque juro viver e morrer á sombra da bandeira de Jules Simon, por nenhum preço a sombra da copa da olaia de Antonio Feliciano de Castilho, que respeito como talento, como homem que «por entre os edificadores do futuro anda estudando o passado», que detesto como caracter, e como traficante convicto de cambio litterario: a segunda porque sei que verdades amargas magoam o alifafe moral de consciencias vulneraveis; porque sei que o principio da auctoridade, a immodestia immoderada, a vaidade impertinente, a consciencia da suprema gloria e do ultimo laudo em bom-senso e em bom-gosto são entidades congenitas do principio da irritabilidade, e porque finalmente os desvios da indole e as paixões violentas da soberba indomavel e indelicada poderiam tosquiar algum camêlo ou fraco ou innocente.

Nova demonstração de dois grandes axiomas dos nossos velhos, a saber: Que o hábito não faz o monge; e que ralhando as comadres se descobrem as verdades. No ralhar da velha com o frade, levanta-se uma ponta do véo que cobre os mysterios da nossa historia. 171

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