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Os quiniquináos tem seus idiotismos especiaes: palavras proprias. Os laianas tambem as tem. Os terenas, segundo pareceu-nos, usão do idioma com mais justeza e perfeição. Os verbos, n'esse dialecto, são mais regularmente formados, apezar do capricho que presidio em geral á sua conjugação, as analogias mais frequentes, as phrases mais completas.

Pelo contrario, usando, em logar d'estas, outras humildes, populares, ou innovadas, será vicio na propriedade da carta; como se nos nomes dissessemos: um feixe de cuidados, um mar de encommendas, um moio de queixumes, um golpe de razões; e nos verbos, como: enfeitar o desejo, tropeçar em cuidados, navegar em desconfiança, e outras muitas.

E diz D. Jorge de Mascarenhas: Com capa de zelo vosso Muito dinheiro ajuntei, Sem elle e sem vós fiquei Mathias de Albuquerque, Jorge de Athaide, e o conde da Vidigueira, em camisa com uma vela na mão, tem esta lettra de D. Antonio: Mentir, calar, e fingir Verbos de que tenho usado Me pozeram n'este estado.

Foi este uso que deu origem ao vaso chamado custodia, ou apresentação nome derivado dos verbos latinos ostendere e monstrare, significam, um e outro, mostrar. No principio, parece que o Santissimo Sacramento, estava exposto publicamente nas pyxides transparentes com cruzes e torrinhas cheias de aberturas; mas, dentro em pouco adoptaram-se, geralmente as custodias.

Dizemos dos nomes: folha de espada, lume de espelho, veia de agua, braços de mar, lingua de fogo, lanço de muro, faxa de ferro, e outras semelhantes: e nos verbos: lançar o cavallo, fazer á capa, quebrar a palavra, cuspir o pelouro, arripiar a carreira, e outras muitas: e além d'estas tão usadas, e naturaes, que servem de propriedade á lingua portugueza, ha outras nascidas de proverbios, ou adagios, que tem o mesmo logar, e antiguidade, como são furtar o corpo, ir vento em pôpa, nadar contra a agua, ficar em secco, repicar em salvo, tirar barro á parede, etc.

Deus sabe com que repugnancia ella decorava as declinações e os verbos, e com que enfados velava as noites para dar lições diarias, com applauso do mestre. Cuidava a educanda que, fazendo prodigios no conhecimento do francez conseguiria do pae licença para deter-se mais um anno em Lisboa, com o ensino de outro idioma. Vamos á explicação natural d'estas maravilhas de estudo e sede de saber.

Elle suspirou tambem, por polidez, e continuou: ...Que os seus navegadores deram aos funccionarios chinezes. Vem do seu verbo, do seu lindo verbo... Quando tinhamos verbos... rosnei, no habito instinctivo de deprimir a patria.

Eu chamo a huns homens taes verbos de encher, Vivem de ajuntar, e de comer, De cabeça mais leve do que a escuma, Gosto não sabem ter por cousa alguma; Para valer aos mais nunca tem geito, Para si são Dativo de proveito Taes pinturas; a mal nunca se tomem O que lêr, e apontar he que he máo homem. Portugal, Portugal! eu te lastimo! E teus flagellos na memoria imprimo!

Os senhores de Valneige tinham-lhe dado uma grande prova de confiança, permittindo-lhe que cuidasse da primeira educação de Adalberto, que lhe chamava mamãsinha. A querida menina, graças aos verbos e aos themas, tratava-o ás vezes por meu filho, tomando um ar serio, que fazia rir immenso o senhor de Valneige. Tudo estava regulado no campo; as horas da comida, as do estudo e as do recreio.

Não tiveram nem sombra de educação scientifica; nas suas escolas, as declinações dos verbos e nomes tinham uma importancia suprema sobre as quatro operações aritmeticas. Não foi isso, porêm, impedimento a que calculassem com precisão e justeza, quando isso se lhes tornou necessario.