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Sem jamais se cançar, percorre o espaço, E em borbotões lhe jorram do regaço As sementes innumeras da Dôr! Oh! como cresce sob a luz ardente A seara maldita! Como freme Sob os ventos da vida, e como geme N'um sussurro monotono e plangente! Não pode a revolta d'um coração ferido pelas injustiças sangrentas da vida exprimir-se com mais desesperada e mais apaixonada eloquencia!...

Quanto em mim cabe, minha senhora... quanto é possivel apaixonar-se um homem de vinte e oito annos, apalpado pelas desillusões, e esterilisado tanto ou quanto pelos ventos contrarios dos revezes da alma... D. Angelica fez um geito de quem ouvia chamar; ergueu-se com a mais destra simulação, dizendo: Minha filha tocou a campainha... As creadas não a ouvem de certo, eu volto ...

E, comtudo, no meio da alegria Terrivel, que enche o espaço como o ecco Das grandes trovoadas e debaixo De tantos ventos e de tantos climas, A Alma a flor do Paraiso antigo Lyrio bello do valle peito humano, A Sulamite da Sião celeste A Psyche triste e palida, que vaga Nas praias do infinito a Alma, oh homens, Em meio do folgar que vae no mundo, Cada vez chora mais e mais soluça, E mais saudosa a eterna expatriada! ........................................ ........................................

Levavam cartas mui particularmente rumadas, e não as que os antigos usavam, que não tinham mais figurados que doze ventos, e navegavam sem agulha.» A bussola, o astrolabio e o quadrante guiavam as expedições maritimas enviadas annualmente de Sagres pelo infante, a sondar o Oceano, ou a descer a costa para o sul.

Aquillo era evidente, pulsava na pedra, rumorejava na esfusiada dos ventos, cahia em gottas das arestas e das folhagens parasitas.

Outr'ora os ventos do largo nos traziam os aromas exquisitos, os perfumes inebriantes das flôres silvestres, d'essas ilhas virgens que nos demoram ao N. «Hoje, trazem-nos o halito impestado d'essa gente portugallega, as emanações putridas e abafadas d'esse fóco de peste que se chama Sagres, os miasmas d'esse trapo bicolor impregnado de sangue africano e coberto de maldições horrendas

Acorrentado sobre os fraguedos que te serviram de leito, Prometheu vencido, a Força e a Violencia guardaram os sarcasmos para a hora em que as extorsões convulsas não amedrontam os algozes; deixaram-te aos abutres famintos, fustigado dos ventos, mas ao menos o turbilhão erguia o grito da ameaça; o orvalho das noites refrescava-te o ardor da raiva, e o Oceano consolava-te porque te dizia: Prometheu, mesmo pregado contra essas rochas, sabes fallar ainda com liberdade!

Era esta mesma canção a que os soldados inglezes entoavam na Crimeia, durante a campanha d'aquelle tempo; e ao partirem da patria, emquanto os instrumentos marciaes soltavam aos ventos as notas d'este canto popular, milhares de espectadores cantavam unisonos: Cheer, boys!, cheer... que são as primeiras palavras do hymno, que traduziremos assim: «Eia! rapazes, eia! Longe de nós a ociosa tristeza.

Aſsi dizendo os ventos que lutauão, Como touros indomitos bramando, Mais & mais a tormenta acrecentauão, Pella miuda enxarcia aſſuuiando. Relampados medonhos não ceſſauão, Feros trouoẽs que vem repreſentando Cair o ceo dos exos ſobre a terra, Cenſigo os elementos terem guerra.

Está escrito que a salvação de vir assim: e por bem de mim, quando cessar o meu cessará também o encantamento da teiniaguá: quando isso se der a salamanca desaparecerá, e todas as riquezas, todas as pedras finas, todas as peças cunhadas, todos os sortilégios, todos os filtros para amar por força... para matar... para vencer... tudo, tudo, tudo se virará em fumaça que de sair pelo cabeço roto do serro, espalhada na rosa dos ventos pela rosa dos tesouros...

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