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Uivam lobos na serra: o vento uiva tambem: Mas elles vão dormindo os longos somnos quentes, Em quanto a vil insomnia opprime a pobre mãe! Tendes sustos crueis. Temendo que lhes caia A roupa que os abafa, aos pobres acudis; E aninhando-os melhor nas vossas velhas saias Podeis então dormir um tanto mais feliz.

A. DE VIGNY. Poesies. Venceslau esperou o diluculo do dia seguinte, nas lages do Caes das Columnas onde a ventania do mar, encrespando o Tejo n'aquella noite de novembro, borrifava aguaceiros glaciaes. Mas elle, enroupado na sua febre, sentia refrigerar-se-lhe a fronte, se os pegões de vento lh'a roçavam, irriçando-lhe os cabellos.

Mas as cataratas jorravam mais copiosamente; um vento impetuoso sacudiu as árvores; as feras, inquietas, irromperam da sombra; a situação dos homens tornou-se lamentável. Os lobos tornaram a agrupar-se; no esconso da mata, tornou-se mais vivo o rir das grandes hienas. A aproximação da noite duplicou os ruídos de hostilidade, o odioso clamor das feras. Os orientais largaram a passo forçado.

Medroso, o coração tenta fugir, mas treme: O abysmo attrae o abysmo! E desvairadamente, Despenha-se no mar, como um barco sem leme, D'onda em onda, á mercê do vento e da corrente. Vejo-o ainda um momento a esconder-se na bruma, E sinto uma impressão d'angustia e de pesar, Seguindo anciosamente o seu rasto d'espuma Por suppor que partiu para não mais voltar!

João Eduardo fez-se pallido da coléra que lhe davam aquelles modos de dono da casa. Esteve ainda um momento, hesitando mas vendo o parocho abrigar a luz, com a mão, contra o vento da rua: Bem, boa noite, disse. Boa noite.

Continuamente tenho o pensamento; Que quanto mais vos sólta o fresco vento, Mais preso fico então de meu cuidado; Amor, d'huns bellos olhos sempre armado, Me combate co'as fôrças do tormento, Provando da minha alma o soffrimento Que á justa lei da paz trago obrigado. Assi que em vosso gesto mais que humano Amo a paz juntamente e o perigo; E em amar hum e outro não me engano.

Comem os pobres uma especie de pão nada bom, que todavia é barato, feito de trigo do paiz, todo cheio de terra, porque não costumam joeiral-o, mas mandal-o moer nos seus moínhos de vento, tão sujo como o levantam da eira. O pão bom e alvo faz-se de trigo de fóra, que trazem de França, Flandres e Allemanha os navios d'estas nações quando vêm a Lisboa buscar sal e especiarias.

A miseria é fatal! dorida farça escura Que termina o christão latim da sepultura! E assim pensava , vestida de tristeza A nervosa mulher, n'aquella natureza Sombria, dura, ; por entre aquelles gelos, E aquelle vento cru rasgando-lhe os cabellos: «Ella nascera para a dôr! da Desgraça Ha muito havia que lhe amargára a taça!

Assim foi para mim o florir dos amores, N'essa quadra febril em que o sangue é fecundo, Quando rompe a manhã, quando abrem as flôres, Quando o Sol brilhante e o azul é profundo!... Nem ha rocha no mar, pelas ondas batida; Nem ha nuvem no ceu, pelo vento açoutada; Nem ha rosa n'um val' pelo sol esquecida, Que se possa dizer mais do que eu desgraçada!...

E, como de sementes trazidas por um vento casual a um torrão desaproveitado, rompem inesperadamente plantas uteis que prosperam das lições da Firma brotaram, na minha inculta natureza de bacharel em leis, aptidões consideraveis para o negocio da fiação.

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