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Que tens avassalado o mundo inteiro, Como um pendão de luto levantado. Se o que foi nos teus braços cravejado Foi realmente a Hostia, o Verdadeiro, Elle está mais ferido que um guerreiro Para livrar das flexas do Peccado. Ha muito que espalhas a tristeza, Que lutas contra a alegre Natureza, E vences ó Cruz triste! Cruz escura! Chega-te o inverno, symbolo tremendo!

Filha... estima-o; mas não o ames assim com esse amor que te devora a mocidade! Que vinte e quatro annos os teus tão desconsolados e estranhos ás menores alegrias de tua idade!... E tu não cahes em ti, filha, não vês que Affonso está cada vez mais longe de te avaliar!? Sei, meu pae respondeu Mafalda com serenidade. E então?... sabes, e não te vences...

Sim, sim, agradeço-te de todo o meu coração o sacrificio... Sacrificio! nenhum, Marianna! Tu não crês que és para mim a primeira mulher, que não tens uma rival que possa mais que a tua vontade? Queria acreditar; mas tu... Eu que? Sou fraco... sou um miseravel ludibrio do destino; mas tu vences esse destino, quando queres...

Vences, porque Deus não ás más paixões o poder de matarem uma creatura, que póde desafogal-as nos braços de sua mãi. E erguendo as mãos para o altar, disse com a voz convulsiva Graças, meu Redemptor! Anoitecera. Padre João, que era o vigario da freguezia, andava discretamente passeando no adro, e entretendo os sobrinhos para não interromperem a pratica, cujo assumpto elle adivinhara.

Bem podes com razão ser piedosa Com quem não quer mor bem, que bem quererte, Não sendo tão cruel como es formosa. Ora deixa ja, ingrata, deixa ver-te A meus cansados olhos, que de tantas Lagrimas são movidos, sem mover-te. Se tu me vences, e se tu m'encantas Com tua doce falla, doce riso, Porque foges de mi? porque te espantas?

Algumas vezes Eu o diviso Tão bem occulto Nas lindas cóvas, Que faz teu riso. Nesses teus peitos Tem os seus ninhos Destros Amores, Nelles se gerão Os Cupidinhos. Vences a Venus, Quando com arte As armas toma, Porque mais prenda Ao fero Marte. Eu produzia Estas idéas, Quando, Marilia; O som escuto Das vis cadêas. Dou hum suspiro. Corre o meu pranto; E inda bebendo Lagrimas tristes, De novo canto.

E rindo a vez primeira enthusiasmada, Desfranzindo a medonha catadura, Ao vêr-te e ouvir-te em alegria pura, Despedaça a féra clava ensanguentada. Como subjugas cauto a morte ingrata, Vences tambem risonho a dúctil alma D'esta multidão gélida, pacata. E Satan abysmado diz em calma: Sim?!... Mais almas do que eu elle arrebata? Diabo não sou!... Leva-me a palma. *Antonio Pedro*

Lucta, filho, deixa triumphar tua mãi do prestigio d'essa mulher, que nunca te deu uma lagrima, nem sabe o travor das que tu me tens feito chorar... Basta, minha mãi murmurou Jorge, levando aos labios a mão tremula da magoada senhora Luctarei, e... morrerei, se não vencer. Vences, filho, vences! exclamou D. Antonia com a vehemencia da sua e da sua razão.

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