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E se eu, para mais ajuda, não fosse encontrar em casa aquelle meu imbecil?!" Ante esta hypothese, enraivece-se, toma-se de um rancor que nada vaticina de bom para Aphanassi Matveich. E Maria Alexandrovna impaciente, a esfervilhar! Os cavallos despedem a galope. A carruagem não corre, vôa.

64 "Dos cavalos o estrépito parece Que faz que o chão debaixo todo treme; O coração no peito, que estremece De quem os olha, se alvoroça e teme: Qual do cavalo voa, que não desce; Qual, com o cavalo em terra dando, geme; Qual vermelhas as armas faz de brancas; Qual com os penachos do elmo açouta as ancas.

Penetrando, com fronte não enxuta, No sacrario do templo da Illusão, encontrei, com dor e confusão, Trevas e , uma materia bruta... Não é no vasto mundo por immenso Que elle pareça á nossa mocidade Que a alma sacia o seu desejo intenso... Na esphera do invisivel, do intangivel, Sobre desertos, vacuo, soledade, Vôa e paira o espirito impassivel!

Sobre as ruinas do acabado Mundo A gloria existirá fastosa, inteira, Seu throno erguendo sobre immensa, e clara Luz, que Newton dividio na Terra." Disse; eis foge a visão, eis foge o Templo. Eu, não diff'rente d'hum mortal que vôa, Desço do cume do fadado monte.

A vida é flôr na corrente, A vida é sopro suave, A vida é estrella cadente, Vôa mais leve que a ave; Nuvem que o vento nos ares, Onda que o vento nos mares Uma apoz outra lançou, A vida penna cahida Da aza da ave ferida, De valle em valle impellida A vida o vento a levou!

E eu morrerei agora, Sem abraçar os meus, Sem jubiloso um hymno Alevantar aos céus? Morrer! E isso que importa? Final suspiro, ouvi-lo Ha-de a patria. Na terra Eu dormirei tranquillo. Dormir? dorme o frio Cadaver, que não sente; A alma vôa, e se abriga Aos pés do Omnipotente. Tambem eu para o throno Accorrerei do Eterno: Crimes não são meu dote; Erros não pune o inferno.

18 As âncoras tenaces vão levando Com a náutica grita costumada; Da proa as velas sós ao vento dando Inclinam para a barra abalizada. Mas a linda Ericina, que guardando Andava sempre a gente assinalada, Vendo a cilada grande, e tão secreta, Voa do Céu ao mar como uma seta.

Dentro ha rumores, leves frou-frous de sêda que se acamam, tinir de pratos... E no phrenesi medonho que me agita, deito os hombros á porta a porta voa, e uma orgia d'espectros patenteia-se, n'uma luz glauca em que as figuras mergulham, confundidas, alongando as roupagens pardacentas.

A vida é o dia d'hoje, A vida é ai que mal sôa, A vida é sombra que foge, A vida é nuvem que vôa; A vida é sonho tão leve Que se desfaz como a neve E como o fumo se esvái: A vida dura um momento, Mais leve que o pensamento, A vida leva-a o vento, A vida é folha que cái!

Senhor! Fazei que a minha vida seja espelho do anseio divino da manhã, tal qual o vi nesse romper da aurora! Possa eu dissipar sombras funestas que me escureçam o céu fundo e claro, onde a alma se expande e voa, resgatada, a eternos reinos de bem-aventurança! Que a ténue irradiação do meu sonhar fortalecesse os homens no trabalho e lhes abrandasse as dores e as fadigas, assim como o calor do dia os aviventa! E que ao fim em mortalha de pureza eu dormisse também,