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D. Aurelia voltou-se para Julio e com um sorriso amavel: Tenha paciencia, meu amigo... não é pequena felicidade para o seu coração o saber que Helena vive, está aqui entre nós e que, dentro d'alguns dias, poderá vêl-a e fallar-lhe. O que é preciso é que v. ex.^a mesmo tenha cuidado com a sua saude e trate de se restabelecer, livre de apprehensões e de tristezas que não têm razão de ser.

A satyra, que D. João III releu muitissimas vezes, e outras tantas fechou no contador dos seus papeis particularissimos, devia de ser acerba para o vingativo conde, e mortalmente funesta para Damião de Goes. O leitor, sem duvida, deseja vêl-a, porque, se a não viu manuscripta, com certeza a não encontrou ainda impressa.

Era uma pequenita que parecia um passarinho encostado a uma harpa. Acompanhava-a um velho de cabellos brancos, a quem chamava avô, e que lhe transportava a harpa. Impressionava o contraste. Seria difficil dizer qual d'elles poderia melhor com a harpa, se o avô ou a neta. Elle tinha tanto de velho como ella de pequenina. E depois que tristeza dava o vêl-a vestidinha de preto!

Ia a subir a um muro do lado do quintal para lhe fallar queria tirar um peso que tinha no coração; dizer-lhe que, apesar de meu tio ralhar, lhe havia de querer muito e... nem eu sei o que mais; mas queria-lhe fallar, vel-a ia a subir ao muro, e o muro... zas... no meio do chão, e cara a cara dou com o pae... Ora! E por tal é essa amofinação? Olhe, João, que não é o caso para folgar!

Brabancio e todos os circumstantes, exceptuando Othello, soltaram uma exclamação de surpreza e assombro, ao vel-a apparecer como visão celestial, e o Doge disse-lhe com voz affectuosa: Approxima-te, preciosa Desdemona, e nada receis, porque a lei e o cavalheirismo te protegem!

Depois que comprehendemos o coração da Rosina Regnau, depois que passo a passo a acompanhámos nos lances angustiosos de sua attribulada mocidade, habituamo-nos a estimal-a, e agora nos é magua o deixar de vêl-a. Morreria acaso?

Ella mora muito longe? perguntou o lobo. Não, senhor, respondeu o Chapelinho, é além d'aquelle moinho, que vossê ao longe, na primeira casa da aldeia. Pois bem, disse o lobo, eu tambem quero ir vel-a, vou por este caminho, tu irás por aquelle, e veremos quem chega primeiro.

Rodeiava-se de flores, que formavam ao seu doce vulto uma profunda moldura. Ao vel-a assim, melancholica como o anjo da tarde, suave e meiga, como a anjo dos celestes amores, pensei que a ventura suprema seria viver a seus pés, e enviando-lhe a minha alma n'um olhar, votei-lhe um affecto, profundo e ardente como os seus negros olhos.

vem, vem minha Amada, Rainha de Portugal. Vem com a capa estrellada, Debaixo d'um palio real Todo de seda vermelha, Com saias de oiro e coral. o povo que ajoelha E faz o «pelo signalQue linda é! que formoza! Que graça ella tem a andar! Vinde vêr, vinde ás janellas, Meninas de Portugal! Deixae o bordado, as telas, Deixae a agulha e dedal. Não temaes a feia inveja Vinde vêl-a cada qual.

E vós que amaes do circo as noites tentadoras, Os fluctuantes véos, os gestos divinaes, Podeis vel-a passar n'um turbilhão fantastico, Voando no corcel febril, nervoso, elastico, Dos novos ideaes! Eu vi passar, além, vogando sobre os mares O cadaver d'Ophelia: a espuma da voragem E as algas naturaes, serviam de roupagem Á triste apparição das noites seculares!