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Podia ter ido muito longe, variar os typos por meio de leves modificações no encandeamento da rima, e no agrupamento dos septenarios na Canção, mas não ousou arcar com essas responsabilidades.

Deliu em gozos physicos a antiga virilidade. Abdicou no chefe do estado o sceptro da opinião. Passou ao lado da moralidade encolhendo os hombros n'um gesto de enorme fastio. Ganhar depressa e gozar rindo foram os dois limites de seu stadio social. Na politica, Morny. Na arte, Offenbach. Dois fructos de bastardia. Dois typos da época. Rebentou a guerra.

P. Typographo é o artista, que se occupa em juntar os typos uns aos outros, para formar as palavras, e estas entre si, para fazer as linhas, e as linhas para completar as paginas, e as paginas para concluir uma folha de impressão. E. Folha de impressão não é o mesmo que a folha de um livro? P. Folha de impressão é isto. E. Os livros são impressos como vós agora imprimistes essa linha?

Mr. Os machados de bronze, que tem sido encontrados em grandissimo numero em toda a parte e que se vêem em quasi todas as collecções, apresentam entre si differenças notaveis; os typos que damos são os mais conhecidos.

O leitor de certo viu alguma vez, de tarde, ao cair do sol, o recolher dos barcos, voltando do mar, nas praias de Ovar ou da Povoa-de-Varzim. Viu a construcção e os typos d'esses navios primitivos, e as pittorescas physionomias dos seus tripulantes: eis ahi uma esquadra do XIII seculo. Vel-a-ha, real e verdadeiramente, se, com a imaginação, substituir por armas os utensilios da pesca.

Claro está que isto diria respeito aos vinhos de pasto; os nossos vinhos generosos têm uma reputação universal e não conviria mudar-lhe os typos, bastando apenas que os agentes consulares perseguissem os contrafactores, que os ha e não poucos, até em Africa.

Na nossa estreita e leal amisade de alguns annos, amizade em que tens posto os carinhos de uma adorada irmã, eu aprendi a respeitar-te e a amar-te como a um d'esses raros typos femininos de sincera virtude despretenciosa, de alto pensar e de sensibilidade vibrante, que alliam n'uma harmonia felicissima as qualidades d'um grande coração com as faculdades d'um levantado espirito.

Dito isto, o nome da coisa sáe de todas as boccas: chama-se federação. Conciliação para todos os interesses, garantia para todas as liberdades, campo aberto para todas as actividades, equilibrio para todas as forças, templo para todos os cultos, a federação é a unica fórma de governo digna de homens verdadeiramente iguaes, porque é a unica fórma de governo verdadeiramente livre. Ella extingue os velhos odios, supprime os velhos partidos, não destruindo-os violentamente, mas, ao contrario, fazendo-os viver em commum, conciliando-os, mostrando que podem coexistir no seu vasto seio, no seu espirito comprehensivo e amplissimo. Estas palavras federação democratica resumem hoje o credo revolucionario, como ha oitenta annos as de republica indivisivel resumiam as aspirações da geração heroica, mas pouco experiente, que criou na historia a grande data de 1793. Quem hoje percorrer com a vista as legiões do grande exercito revolucionario europeu, raro topará com uma bandeira em que se não leia a magica legenda republica democratica federativa. Estes pendões são hasteados por mãos que têem feito, no mundo dos factos, no mundo das ideias, um trabalho formidavel. São homens que se chamam Proudhon, Shultz-Delitz, Gladstone, Vacherot, Morin, Simon, Littré, Bright, Langlois, e que são para o drama final a que se encaminha o seculo XIX o mesmo que Rousseau, Sieyès, Condorcet, Volney, foram para a tragedia dos ultimos annos do seculo XVIII. O sonho unitario dissipou-se. Uma amarga experiencia lhes mostrou que a existencia d'essa entidade puramente geographica de uma grande nacionalidade compacta não compensa a falta d'aquella outra entidade realissima, necessaria, vital, o cidadão livre. O homem, o homem no goso pleno das suas liberdades, das suas forças variadissimas, industriaes, scientificas, politicas, religiosas, esse homem não o criam as unidades artificiaes e violentas organisadas segundo o principio das grandes nações centralisadas. Era escusada, para chegarmos a isto, a experiencia custosa da França de Napoleão III. Bastava a historia, que não nos offerece o exemplo de uma unica republica democratica centralisada que chegue a durar a vida de uma geração. Fluctuam entre a anarchia e a tyrannia, até acabarem pela morte da nacionalidade, ou pela abdicação nas mãos de um chefe absoluto, pelo cezarismo. No dia em que a republica aristocratica de Roma se transforma em democracia unitaria, a sociedade romana, perdido o equilibrio, passa violentamente de tyrannia para tyrannia, até que os Cezares a acolhem á sombra mortal do seu despotismo nivelador. Florença abdica nas mãos dos Medecis: e a França, em menos de cem annos, abdica tres vezes nas mãos dos seus chefes populares e republicanos; em 1793, Robespierre; em 1804, Buonaparte; em 1851, Luiz Napoleão. Eis como vivem e quanto duram as republicas unitarias! As unicas republicas democraticas, cuja vida serena absorve a vida de muitas gerações, são duas republicas federativas: a Confederação Suissa, na Europa; na America, os Estados-Unidos. Ricas, pacificas, intelligentes, não é ainda assim a riqueza, nem a sciencia, nem a paz quem as mantem: é a liberdade; a liberdade que sabem conservar na igualdade. Typos ainda incompletos em relação ao ideal que abstractamente formamos das sociedades humanas, são todavia, para as informes agglomerações de homens, a que no resto do mundo se chama nações, verdadeiros ideaes, modelos admiraveis e quasi columnas de fogo no deserto das miserias politicas.

A Viscondessa era um d'esses raros typos angelicos, que despresando a opinião das maiorias, porventura o mais estupido de todos os preconceitos. se entregam febril e vertiginosamente nas azas do seu capricho, sem outro intento que não seja o louco voar atravez as idealidades que de continuo se lhe desenham na mente esbraseada.

Os dois reis são os dois typos da guerra e da justiça. Assim como a primeira era selvagem e feroz, assim a segunda é irregular, cheia de caprichos e arbitraria. Mas se Affonso Henriques foi o chefe do bando, D. Pedro I é decerto o pae da familia portugueza. O seu furor justiceiro não é mais louco, do que o furor guerreiro do primeiro rei.