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He tempo, em resposta A morte repete, Que á nossa fadiga Dormir não compete. As armas colhamos, Voltemos ao giro: Cada hum a seu gosto Empregue o seu tiro. Vão inda c'os olhos Em somno turbados, Ao sitio em que os ferros Estão pendurados. Amor para as setas Da morte se enclina: De amor logo a Morte C'o as flexas atina. Oh golpes tyrannos! Oh mãos homicidas! São tiros da Morte De Amor as feridas.
Esta poesia nova, que procura o seu caminho tão gloriosamente no meio d'estes tempos tão turbados, já certa de triumphos verdadeiros, e a que alguns teem chamado Humanismo, é a que comprehendendo o homem com todas as suas paixões e as suas virtudes, nem deprimindo-o scepticamente, nem fazendo-o perder chimericamente nos astros, ha de estebelecer o verdadeiro equilibrio entre o ideal e o real, e mirando como a philosophia a melhorar a humanidade e a alargar o ideal humano, ser digna da nobre missão que n'estes tempos lhe está confiada.
Desci. Na terra, nos mares Tanta miseria encontrei. Que os meus magoados olhares Da terra e mar desviei. Desci. E tantos gemidos, Tão dolorosos ouvi! Que, turbados os sentidos, Quiz recuar... mas desci. N'esta colheita de dôres Pelo mundo todo andei, No pranto dos peccadores As minhas vestes molhei. Vagueando dias e dias, Chegára á Judéa emfim, Quando um clamor de agonias Veio de longe até mim.
Palavra Do Dia