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Ainda assim, se me acertas bem, porque bem sabes que tenho ainda o punhal com que feri por tua causa um homem, que teve a pouca vergonha de me fazer rica, e de me prometter para a velhice a felicidade, que tu me destruiste... A disputa acalorou-se, e a lealdade do tachigrapho não póde, sem deshonestidade, progredir.

Isso devia fundir em lagrimas de remorso a pobre senhora. Estás ludibriando a minha angustia? interrogou Marcos Leite com ironico enfado. Não ludibrio a tua angustia, faço a apologia da tua astucia. Tu não tinhas febre, nem vias a morte á cabeceira do teu leito, fala a verdade.

Subiu a um terceiro andar, e recebeu nos braços a inquieta Assucena, que chorava e tremia. Porque choras? Estava sósinha, e muito triste, Luiz... A tua criada não te fez companhia? Ninguem m'a póde fazer... Ou tu, ou ninguem... Agora, não choro, nem tremo... Que resposta deu minha mãe? Não sei: meu pae está effectivamente doudo.

Deixou-o entrar para a especie de sala d'espera que antecedia o camarim, para o qual correu, gritando: Minha senhora... minha senhora... é o sr. visconde! Laura, de penteador de cachemira branca, entrançava o cabello diante d'um espelho. O que dizes tu?... perguntou ella a Jacintha, voltando-se. No limiar da porta viu Antonino, pallido, magro, d'olhos fundos, phantasma de si proprio.

Abençoada sejas tu e mais os sagrados Pintos Coelhos da medicina, que mandam que a gente te sorva em pequenas doses, tal qual como em Lisboa

Homem indigno da nossa estima! exclamava D. José de Noronha Grande cynico! podes tu negar aos teus amigos dous minutos do innocente prazer de ouvirem o estylo d'uma Sevigné provinciana, que, para ser mulher de época, lhe falta affeiçoar-se a um homem que lhe rasgue os horisontes d'um destino esplendido!? Venha a carta! A carta! a carta! exclamaram todos, empunhando os copos.

Mas quem conta, como tu, com amigos resolvidos a tudo para te ajudar, consegue o que quer, se tem a coragem precisa para ganhar a partida. Como! exclamou Cassio reconhecidissimo Acaso tu?...

Tu nunca hás de amar, não, meu esposo? Terias pejo de ti mesmo, se uma vez visses passar rapidamente a minha imagem por diante dos teus olhos enxutos? Soffre, soffre ao coração da tua amiga estas derradeiras perguntas, a que tu responderás, no alto mar, quando esta carta lêres. Rompe a manhã. Vou vêr a minha ultima aurora... a ultima dos meus dezoito annos! Abençoado sejas, Simão!

Tu eras irreprehensivelmente perfeita no conjuncto bizarro das degenerescencias para que me pertencesses e te pertencesse. E jámais gosei soffrimentos como os que me deste nos teus abraços! Ah! porque me não matou o delirio das nossas hysterias, quando nos confundiamos na folhada exotica da Villa-Feia! Ha pouco me interrogava eu ácerca do teu amor, do nosso amor... Fui ver-me ao espelho.

Despedi-o sem responder, disposta a recusar, mas tambem a pensar no meio de evitar que meu pae pratique o acto de verdadeiro desespero com que me ameaçou. E se não encontrares esse meio? Succederá o que Deus quizer, mas eu não serei jamais mulher de outro homem que não sejas tu, meu Paulo! exclamou Beatriz com firmeza.