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E tu, Sombra infantil do meu Amôr,

A cubiça que te cega ha-de baldear-te no inferno, como tu baldêas alli para a ribanceira as mós que não prestam. Queres mentir á tua consciencia, enganar o teu pastor, quando elle te vem pedir que o aconselhes? Isto não é bonito, Bartholomeu! Não é bonito!" "Mas, padre prior..." "Qual mas, nem meio mas! Deixemo-nos de historias.

Tambêm tu, serpão do monte, me prendeste, tambêm tu me roubaste a liberdade! Singelamente, floriste em flores onde a côr da violeta empalidece e rediz seu poema de ternura. Assim me possuiste e

Nada... Vamos nós á sala?... Julia. ?!... Eu não vou ... Vai tu, se queres... Leocadia. Que é o que me querias dizer?... Disseste que entre ti e Jorge... Julia. Estava uma cadeira de vago... Alvaro vinha occupal-a, e eu ergui-me de repente, e occupei-a primeiro... Leocadia. E Alvaro... nem assim... Julia. Me comprehendeu... Sentou-se na immediata, e disse não sei que frioleira... Leocadia.

Tu estás, na tua pompa involta, Suberba prostituta, alardeando Os theatros, e os paços, e o ruido Das carroças dos nobres, recamadas De ouro e prata, e os praseres de uma vida Tempestuosa, e o tropear contínuo Dos férvidos ginetes, que alevantam O e o lodo cortesão das praças; E as gerações corruptas de teus filhos se revolvem, qual montão de vermes Sobre um cadaver putrido!

Pois tu ainda gostas de mim n'este infeliz estado em que me vês?! Gosto. Ha uma unica pessoa que se parece comigo n'este momento pela desgraça.

Era esta lucta que a empallidecia, lhe punha pregas d'envelhecimento ao canto dos labios seccos e ardidos, lhe dava aquelle ar murcho de fadiga que irritava o padre Amaro. Mas que tens tu, que parece te espremeram o succo? perguntava-lhe elle quando aos primeiros beijos a sentia toda fria, toda inerte. Passei mal a noite... Nervoso. Maldito nervoso! rosnava o padre Amaro impaciente.

Isso não é nada, rapariga!... Olha se amúas! Nada, não é!... não que a barriga é minha... Pois tu com este frio de mil diabos, vens-me mexer na roupa, e de mais a mais puxaste-me pelo do joanete que tem a frieira aberta!...

Na Sombra d'Esta C'roa dos Thanitas Palpitam-me no Seio Delicado Anceios de Desejos Escondidos, Mysteriosos, quasi Indefinidos, Mesmo ao Saber do Meu Olhar Velado Que tu, ó Noute! em Teu Amor Excitas... O Peitoral Sagrado da Magia Repousa nos seus Ouros Esmaltados, Frio sobre os meus Seios Excitados, Como tacite, Oraculo, do Dia...

Mas valerá ella mais, por ventura, do que essas valem? perguntas-me tu, leitora! Vale, sim! Valem mais as que amam que as que vivem na inercia indifferente do coração! valem mais as que padecem que as que se deixam viver tranquillas na baixesa ignobil do peccado! valem mais as que se arrependem que as que nunca perceberam que erraram!

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