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Iuntamente a cobiça do proueyto, Que eſpera do contrato Luſitano, O faz obedecer, & ter reſpeyto, Co Capitão, & não co Mauro engano: Enfim ao Gama manda, que direyto Aas naos ſe , & ſeguro dalgum dano Poſſa a terra mandar qualquer fazenda, Que pela eſpeciaria troque, & venda.

E pois que tão transformado Me tẽe vossa formosura, Hum de nós troque o estado. Ou vós para o povoado, Ou eu para a espessura. Dos arminhos he certeza, Se lhe a cova alguem çujar, Morar fóra, antes d'entrar: D'estimar muito a limpeza Pola vida a vai trocar: Tambem quem na serra mora Tanto estima a honestidade, Que antes toma ser pastora, Que perder a honestidade A trôco de ser Senhora.

Approximae-vos ao leito do enfermo; offerecei-lhe, com mão carinhosa, os remedios; animae-o com os vossos sorrisos, e fazei que troque os suspiros da sua dôr e do seu desalento em suspiros de ternura, em expressões de confôrto; que veja os Céos abertos, e que goze antecipadamente de premios, que, se não fosseis vós, talvez não tivesse de possuir. ¡Não tendes que dar!

77 Juntamente a cobiça do proveito, Que espera do contrato Lusitano, O faz obedecer e ter respeito Com o Capitão, e não com o Mauro engano. Enfim ao Gama manda que direito As naus se , e, seguro de algum dano, Possa a terra mandar qualquer fazenda, Que pela especiaria troque e venda.

Essa suspeita, porém, em breve se lhe desvaneceu, em presença da attitude lhana e amavel do secerdote. Este parece que é vinho d'outra pipa! commentou comsigo o sapateiro Mas támem se o não fôr, o que eu quero é pilhal-o, porque, depois, quem manda é o sr. Julinho e mais eu... E se se fizer fino, ainda ha de haver quem lhe troque a corôa em mindos p'ra lhe metter juizo á força na cachola...

Diz lhe que mande vir toda á fazenda Vendibil, que trazia, pera a terra, Pera que de vagar ſe troque, & venda, Que quem nam quer comercio, buſca guerra: Posto que os maos prepoſitos entenda O Gama, que o danado peito encerra, Conſente, porque ſabe por verdade, Que compra co a fazenda a liberdade.

Sem elle, que a luz fugindo, Se troque em nocturno horror; Sem elle, no céu, na terra conheço acerba dorAssim no sangue e na mente Furia insana lhe fervia: Cruel chamando ao Senhor, Mil blasphemias repetia. Desde o sol brilhar no oriente Até que o céu se estrellava, As mãos, louca, retorcia, O brando seio pisava.

92 Diz-lhe "que mande vir toda a fazenda Vendível, que trazia, para a terra, Para que de vagar se troque e venda: Que quem não quer comércio, busca guerra. Posto que os maus propósitos entenda O Gama, que o danado peito encerra, Consente, porque sabe por verdade, Que compra com a fazenda a liberdade.

Palavra Do Dia

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