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Quantos seculos de trevas, para luzir no craneo do rei da creação esta simplicissima verdade: todos os homens são iguaes! E são.

Não importa. Bastará uma hora de descanço physico para reanimal-o. Depois, irá pela estrada deserta, rompendo as trevas, expondo a fronte ao açoite dos vendavaes, á procura da sua luz.

Reconhecidas as terras, sulcados os mares, por occidente e por oriente, faltava porém ainda reunir essas duas metades do mundo conhecido, e dar-lhe a volta, para se saber que cabia todo, inteiro, nas mãos do homem: eis ahi o valor da viagem de Magalhães, vinte annos mais tarde. Não ha mais trevas no mar; consummou-se a grande conquista.

Era daqueles que divagam sozinhos sobre as colinas e que cruzam a floresta, ou vogam pelo rio, ou se embebem nas trevas, pelo jubilo de surpreender as coisas secretas. De homens tais não motejavam os dolicocéfalos da Europa, antes estimavam profundamente Vamiré, porque sabia manejar o buril que grava no osso e no corno, e o cinzel, e o formão que desbasta a madeira e o marfim.

E, a de mais, entre elles existia a communidade de tantas coisas interesses, filhos, viverem juntos, a toda a hora, alegres ou tristes, sem nunca se apartarem!... E quantas expansões naturaes!... Era elle o leão dominador daquella adoravel existencia; e eu, o lobo temido, e salteador, de olhar ferino, esbaforido, que, de tempo a tempo, a risco de perigos mil, exposto a humilhações degradantes, a uma bala, o roubava nas trevas, em quanto elle dormia, alguns restos do seu quinhão.

Tudo pois era silencio e trevas no regio alcaçar, quando o monarcha se ergueu, de chambre e chinelas, no louvavel intuito de espairecer dos duros encargos da publica governação espreitando um momento pela fechadura da porta da camara nupcial do principe Paulo e da princeza Margarida. N'isto, ao atravessar na escuridão o salão de baile, mudo, apagado e deserto, catrapuz!

Hontem, sentado n'um penhasco, e perto Das aguas, então quêdas, do oceano, Eu tambem o louvei sem ser um justo: E meditei, e a mente extasiada Deixei correr pela amplidão das ondas. Como abraço materno era suave A aragem fresca do cahir das trévas, Emquanto, involta em gloria, a clara lua Sumia em seu fulgor milhões d'estrellas.

Merecedores de jazer perpetuamente na escuridade, e ermos de virtude e de sabedoria, não podendo fulgir com luz celestial, tentastes romper as trevas de vossos caminhos com o clarão torvo do inferno. E a serpente vos emprestou a sua sciencia, as suas corruptoras palavras, e alumiados por fulgor de morte, alguns vos creram illustrados pela luz que mana do throno de Deus.

Ó almas que viveis puras, immaculadas Na torre do luar da graça e da illusão, Vós que ainda conservaes, intactas, perfumadas, As rosas para nós ha tanto desfolhadas Na aridez sepulchral do nosso coração; Almas, filhas da luz das manhãs harmoniosas, Da luz que acorda o berço e que entreabre as rosas, Da luz, olhar de Deus, da luz, benção d'amor, Que faz rir um nectario ao de cada abelha, E faz cantar um ninho ao de cada flor; Almas, onde resplende, almas, onde se espelha A candura innocente e a bondade christã, Como n'um céo d'Abril o arco da alliança, Como n'um lago azul a estrella da manhã; Almas, urnas de , de caridade, e esp'rança, Vasos d'oiro contendo aberto um lirio santo, Um lirio immorredoiro, um lirio alabastrino, Que os anjos do Senhor vem orvalhar com pranto, E a piedade florir com seu clarão divino; Almas que atravessaes o lodo da existencia, Este lodo perverso, iniquo, envenenado, Levando sobre a fronte o esplendor da innocencia, Calcando sob os pés o dragão do peccado; Bemdictas sejaes, vós, almas que est'alma adora, Almas cheias de paz, humildade e alegria, Para quem a consciencia é o sol de toda a hora, Para quem a virtude é o pão de cada dia! Sois como a luz que doira as trevas d'um monturo, Ficando sempre branca a sorrir e a cantar; E tudo quanto em mim ha de bello ou de puro. Desde a esmola que eu dou á prece que eu murmuro

Combatida de escrupulos suggeridos por falsos devotos a rasão da rainha principiou logo a vacillar, e á prudencia e caracter limpo de allusões do seu confessor o arcebispo de Thessalonica, D. Fr. Ignacio de S. Caetano, é que ella deveu não se afogar mais cedo nas trevas da demencia. O governo de D. Maria I não foi, comtudo, um governo absolutamente estacionario e inimigo de reformas.

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