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Pela janela gradeada, os olhos nublados de lagrimas mal distinguiam as linhas dessa paisagem, revista em cada dia durante anos, e que umas vezes lhe parecia grandiosa no seu aspéto cenografico, outras banal e triste, conforme as impressões do seu espirito, tranquilo ou perturbado. Sentia um agro prazer em chorar, e em soluçar como uma criança, numa desconsolação de abandôno e de desespero.

Com efeito, o irremediável não se interpusera, por enquanto, entre êle, Nuno e Júlia. Podia estar absolutamente tranqùilo, sem còrar da perversidade duma acção que nem sequer se esboçava. Mas que infortúnio, o seu! O ardor dos sentidos conduzira-o a uma situação alarmante que o fazia sofrer com amarga crueldade. Entrando naquela habitação, pela primeira vez, julgou que vinha encontrar o sossêgo de espírito, a calmaria, o repouso da alma: e, afinal, apenas encontrara uma angústia maior, uma tortura mais lancinante! Como se operara no seu ser uma transformação de tal ordem? O convívio de tôdas as horas, a ambição duma ternura igual

Abrigado numa lapa, Vamiré dormiu, resignado e tranquilo.

Em todo o espaço o ar estava tranquilo e sereno, e começava para poente a decoração fantástica do ocaso. Parece que se ouvia mais distinto o marulhar das águas no rio; não faiscava assim tão viva a areia branca das margens. Foi quando o Gonçalo lembrou que era melhor irem-se chegando, mais as ovelhas, para as terras onde tinham de pernoitar.

Súbito o céu sereno se obumbrava, Que os ventos, mais que nunca impetuosos, Começam novas forças a ir tomando, Torres, montes e casas derribando. 38 Enquanto este conselho se fazia No fundo aquoso, a leda lassa frota Com vento sossegado prosseguia, Pelo tranquilo mar, a longa rota.

Em quanto este conſelho ſe fazia No fundo aquoſo, a leda laſſa Frota Com vento ſoſſegado proſeguia Pello tranquilo mar, a longa rota: Era no tempo quando a luz do dia. Do Eoo Emiſperio estâ remota, Os do quarto da prima ſe deitauão Pera o ſegundo os outros deſpertauão.

Sabe Deus quando os receberia!» E suspirava, arrumando os maços encetados, sob o olhar tranquilo e indiferente do Santo Antoninho que estava em cima, ao alto das estantes quase vazias, no seu nicho feito de um caixote forrado a verde, com flores artificiais muito sujas e duas velinhas dos lados. Mas resignava-se, que não tinha outro remédio. Eram os ossos do ofício...

Podeis vos embarcar, que tendes vento E mar tranquilo pera a patria amada: Aſsi lhe diſſe, & logo mouimento Fazem da Ilha alegre, & namorada: Leuão refreſco, & nobre mantimento, Leuão a companhia deſejada, Das Nimphas que ham de ter eternamente, Por mais tempo que o Sol o mundo aquente.

Recitado este discurso, enterrou com um murro o chapéu na cabeça, enfiou as notas nos bolsos das suas calças esfarrapadas, e, radiante, com os olhos a cintilar, e a boca entreaberta por um franco sorriso, desceu a escada cantarolando. O senhor Germinal seguiu-o, um pouco pálido ainda, mas desta vez tranquilo... e quase alegre também! Havia exactamente doze anos, que o desastre se dera.

Poucos minutos depois, entrou finalmente Jorge ao comedor, e vivo e cortês, enquanto se sentava ao lado da irmã: Peço perdão se venho em atraso... Demorei-me a ver passar essa tropilla que se va al rodeo. Não ouvem?... Ouvimos, ouvimos, sim... contestou D. Toríbio, tranqùilo. E então?... Não sei... vi de relance. Porêm tenho o ôlho bem experimentado... havia ali grandes falhas.