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Eram as cartas cintadas com uma fita preta, e d'esta fita pendia uma pequena chave; era tambem uma caixinha de tartaruga fechada. Entendi que a chave pertencia á caixa. Abri-a, e vi uma trança de cabellos, com tres flôres resequidas compostas entre as madeixas, como se as estivessem enfeitando. Reconheci as tres flôres: tinha-lh'as eu levado do jardim de minha mãe, em dia dos seus annos.

Ao poste vil amarra o lubrico ideal Que expira, emfim, talhando a funebre mortalha Na vossa trança gasta, ó muzas da canalha Que apenas revoaes do olimpo ao hospital! Eu canto-vos, mulher, por que vos tenho visto Na palpebra vermelha a lagrima d'amôr, Que vem d'Eva a Maria a doce mãe de Christo Formando a stalactite immensa d'uma dôr!

A Mãe baixava os olhos doloridos Sobre o Filho. E era a Dôr a contemplá-lo! Depois, nesses instantes esquecidos, Ou lhe falava ou punha-se a beijá-lo... Mas, retomando, subito, os sentidos, Estremecia toda em grande abalo! Fugia de ao dele suffocada, A sua escura trança desgrenhada, Os seus olhos abertos de terror!

Quando o ouro da trança aos ventos dando E a neve do seu collo e seu vestido Pomba que do seu par se ia perdido, de longe lhe ouvia o peito arfando; Tinha o céo da minha alma as sete cores, etc. Que é d'esses cabellos d'ouro Do mais subido quilate, D'esses labios escarlate, Meu thesouro! Que é d'esse halito, que ainda O coração me perfuma! Que é de teu collo de espuma, Pomba linda!

A marqueza de Chalinhy estava deitada, e os seus bellos cabellos louros formavam uma trança, que dando volta vinha propositadamente cahir-lhe sobre o rosto, como que para lhe encobrir a bocca e as faces. Estas duas feições que ficavam visiveis, perdiam-se na penumbra, mas os olhos brilhavam intensamente com o brilho da febre.

Tu és a luz do sol-posto, Tu és a luz da manhã. Tu és a timida corça Que mal se deixa avistar; Tu és a trança que a força Do vento leva no ar.

E quantas vezes não é o instincto da maternidade a causa do vicio e do crime? Ainda a Viscondessa No meio de todas as suas loucuras era a Viscondessa uma nobre e esplendida mulher. Uma trança preta, côr de azeviche, lhe cobria o cóllo de cysne. A bôcca esculpturalmente pequena, quasi se desfazia n'um beijo, ethéreo, imperceptivel, como o ar.

Ama-a desde o primeiro dia em que entrou no hotel: amou-a no momento em que a viu lavando as escadas de pedra, com os braços roliços nus, e os cabelos louros, os fatais cabelos louros, dêste louro que entontece os meridionais, cabelos ricos, de um tom de cobre, dum tom de oiro mate, torcendo-se numa trança de deusa. E depois a carnação, uma carnação de inglesa do Yorkshire leite e rosas...

Innocente e tranquilla, sem desconfiar da luxuriosa surpresa, a banhista, n'um gesto peculiar, que desvenda o emocionante emmaranhamento das axillas, toma os cabellos, torce-os á direita, exgottando-os e os ennastra em trança farta, que prende sobre a cabeça. Veste depois a camisa, passando por ultimo a sáia de riscado azul.

E ella, a irmãsita, com a orla do vestido a procurar o cano da bota, a trança loira cahida pelas costas, o corpo airoso e fino ainda sem o quebrado das linhas feminis, não tivera lagrimas que correspondessem áquella dôr excessiva, nem palavras que consolassem aquella alma desolada.

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