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"Este reino das amazonas, que, como por affronta nossa nomeaes, com o seu mesmo exemplo nos aconselha não obedecer a outrem: porque temos por infamia e torpeza que o exforço varonil seja vencido do espirito e braço feminino. Pelo que deveis julgar por invenciveis em armas, e dignos do governo e principado do mundo homens, entre os quaes até as mulheres apprenderam a reinar."

Todos estes vocabulos iam envoltos na podridão e na torpeza da mais vil malvadez, e no lôdo aviltante, e vasa immunda e mephytica dos escravos, levantados, sem crenças e sem . Vieram depois os barbaros. Vieram bem. Sahirão agora do quarto estado? Talvez. A raça latina carece d'uma nova transformação. D'onde virá?

Não distinguindo, atravez da imbecilidade que lhes turva o cerebro, o grau de torpeza e abjecção que encerra o procedimento de vasculhar os actos menos meritorios que outrem pratique, não alcançam ao mesmo tempo a quanta belleza de virtude encerraria o seu procedimento se, em vez de auxiliarem a conspurcação da vida alheia, lhe tecessem louvores, ainda que immerecidos, tratando de occultar-lhe as manchas sob o bemdito da caridade.

Iam muitas vezes para Corintho e Corfu, inventando romarias a que não faltavam luxurias. Mas sempre a mesma sombra de tedio vinha escurecer a imaginação de Maria Peregrina, findos os passeios; é que tinha de roçar as scenas vulgares do que ella chamava a torpeza civilizada.

A certa altura das suas divagações, lembrou-se, subitamente, de Júlia: e esta lembrança tam pura era como uma acusação muda, pela torpeza moral em que principiava a debater-se.

Queiroz, uma tendencia de que o vulgo tem feito o attributo de uma escola, tendencia febril a demorarem sensualmente as analyses da torpeza e da podridão.

Era como se esse Mirante e a torpeza abrigada dentro das suas paredes côr de rosa empestassem o jardim, o palacete, o Largo d'El-Rei, toda a cidade d'Oliveira, e elle agora, por aceio moral, recuasse ante essa região empestada onde o seu coração e o seu orgulho suffocavam... Logo depois da sua fuga recebera do bom Barrôlo uma carta espantada: «Que têlha foi essa? Porque não esperaste?

A menor diminuição n'essa intimidade tão desastradamente reatada seria como a revelação da torpeza ainda abafada nas paredes do Mirante! Toda Oliveira cochicharia, riria. «Olha o Fidalgo da Torre! Mette o Cavalleiro nos Cunhaes com a irmã, e logo, passadas semanas, rompe de novo com o Cavalleiro! Houve escandalo, e gordoQue delicia para as Lousadas!

E que vi eu?... A mulher, A mulher como ella é e deve ser. Vi-a altiva e com toda a magestade Destruindo o insulto á sombra da verdade! Vi-a repudiando com nobreza Os feitos da maldade e da torpeza! Vi-a... vi-a tomando nos seus braços O fructo que proveio de devassos!

Toda a torpeza e mentira desmascarava, sem uma funesta piedade, sem attenuantes nem dissimulações que, no tremor duma consciencia persistentemente vigilante, se converteriam de prompto em suspeita de cumplicidade. Que ha pois afinal no fundo de todo esse movimento brilhante da eloquencia de José Estevão?