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Figurava-se-me calamidade superior ás minhas forças o ter de pernoitar sobre um chão alagado, e sob o pavilhão de céo tão inclemente. N'esta conjectura, ouvimos o ladrar dos cães á nossa esquerda. Á primeira vereda que topamos, na direcção do consolativo signal de povoado, nos encaminhamos por barrocas lamacentas até entestarmos com um largo portão de quinta.

Emquanto tu dormias impassivel, Topámos no caminho a liberdade Que nos surriu com gesto indefinivel... provámos os fructos da verdade... Ó Deus grande, ó Deus forte, ó Deus terrivel, Não passas duma van banalidade! » Mas o velho tyranno solitario, De coração austero e endurecido, Que um dia, de enjoado ou distrahido, Deixou matar seu filho no Calvario,

Quando ouvimos isto, tivemos, todos á uma, desejos de procurar os ossos do tal marido. No outro dia, viemos cavar no sitio, e com effeito demos com os ossos, e o primo D. Antonio de Alvim, mexendo na terra, encontrou um riquissimo annel de brilhantes com uma enorme esmeralda. Procuramos mais, e achamos a folha de um punhal com as letras que diziam «Rio de JaneiroNão topamos mais nada.

Era por esse que deviamos caminhar, demandando o lado do ar. Aceitámos a idéa. E apalpando sempre a parede, não arriscando um passo sem tentear o sólo, seguimos n'esta nova e incerta aventura. Ao fim d'um quarto de hora de marcha lenta, esbarrámos n'um muro. Era outro tunnel transversal, por onde continuámos cosidos com o muro. Depois d'esse topámos outro, que o cruzava em angulo agudo.

E, caminhando por eterno corredor lodacento e escuro e de grande pendôr, topamos finalmente co'um largo portão, feito por modelo dos de repartição, com oculos de vidro e faces de baêta de sebenta, ignota côr, mas que par'cia preta. Espantado, vi mumias negras e mirradas em buracas, nas duras rochas escavadas, immoveis, lugubres, horrivelmente feias.

Não soffreremos mais, emancipados, O tyranno, de mão tenaz e astuta, Que mil annos nos trouxe arrebanhados! Emquanto tu dormias impassivel, Topámos no caminho a liberdade Que nos sorrio com gesto indefinivel... provámos os fructos da verdade... Ó Deus grande, ó Deus forte, ó Deus terrivel. Não passas d'uma van banalidade! »

Adiante topamos com uma jaula de traves, onde um condemnado estendia, através das grades, as mãos descarnadas, á esmola... Depois Sá-Tó mostrou-me respeitosamente uma praça estreita: ahi, sobre pilares de pedra, poupavam pequenas gaiolas contendo cabeças de decapitados: e gotta a gotta ia pingando d'ellas um sangue espesso e negro... Ouf! exclamei, fatigado e aturdido.

Parece dos tempos lendarios e é de hontem esse homem soberbo e fatal em cujo olhar profundo ha reverberações do Olympo, e cuja fronte pensativa fez parar embevecidos, silenciosos, os mais impassiveis e os mais frivolos cuja figura nós topamos a cada passo na Capital do Mundo.

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