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Eu não lhe tolero conselhos, su miseravel! bradou Gastão , e sem perda de tempo, meia volta á direita, e fóra da minha quinta, quando não vão debaixo de fogo! Auto de resistencia! exclamou o escrivão, desentarrachando um tinteiro de osso negro, e examinando na unha do pollegar esquerdo os bicos da penna.

Antes um mosteiro; eu de boa vontade professo, e me irei esconder e penar como filha desobediente; mas não me obriguem a casar, que eu tenho animo para me matar no dia seguinte. Tens razão, filha! exclamou Maria das Dôres Tens razão! Casamentos á força, em quanto eu fôr viva, não os tolero na minha casa. O homem vem ahi ámanhã.

Viver não quero, Pois vida tão penosa não toléro: Tu contarás á falsa Galatéa, Que por ella me expuz á morte feia; Porém no peito o coração me estalla, Vendo, que Ácis tyranno ha de logralla: Mas logre-a, logre-a, embora, oh que tormento! Que eu , por tal não ver, morrer intento. Socega, amigo, queres dessa sorte Dar a vida, por quem te causa a morte? Queres vingar-te della socegado?

Se, por hypothese, houvesse um Ministro que viesse perante o Parlamento dizer «tenho nas barreiras da capital empregados fiscaes que trahem o seu dever: tenho chefes a quem incumbe vigial-os e que não os vigiam: tenho regulamentos imperfeitos: tenho considerações de patronato que me impedem de demitir os suspeitos, e de fazer punir os culpados: concedei-me, portanto, que cinja essas barreiras com uma faixa de territorio sujeito a uma lei excepcional, com um vasto pomoerium de maldição, cujos habitantes innocentes, absolutamente innocentes, dos descaminhos que tolero por falta de energia e de vigilancia, ou por considerações pessoaes, sejam obrigados a compensar pelas suas bolsas, os effeitos da corrupção ou da incapacidade dos meus propostos e subordinados», o Parlamento rejeitaria com indignação esta proposta demente e atroz, e por certo o individuo que assim escarnecesse da intelligencia e da consciencia dos Representantes do paiz, não tornaria a sentar-se nos bancos do Ministerio.

Venha embora a morte rigorosa Acabar-me esta vida tão penosa. Deixa, amigo, esse louco desvario, Que o ser de homem deslustra, offende o brio: E que o mundo dissesse pertendias, Que por huma mulher enlouquecias? Tambem dirá, que não me altéra a offensa, Pois toléro a inimiga na presença. Perdoando-lhe tu por generoso, Que ha de o Mundo dizer? Que és virtuoso.

Sabes que essas razões não oiço, nem toléro, E que digo uma vez que não, quando não quero!

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