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O paralytico era um homem de sessenta annos, pouco mais ou menos, todo branco, e que devia ter sido muito bello, porque o seu rosto, emaciado pelos longos soffrimentos, conservava as largas e nobres linhas que revelam a raça. Ligeiras deformações: a bocca um pouco torta e o olho direito algum tanto elevado, marcavam na sua cara, de uma infinita melancholia, o stygma da inexoravel nevrose.

Mas, todo purpuro a sahir da renda Dos teus dois seios como duas rolas, Era o supremo encanto da merenda O ramalhete rubro das papoulas! Mais morta do que viva, a minha companheira Nem força teve em si para soltar um grito; E eu, n'esse tempo, um destro e bravo rapazito, Como um homemzarrão servi-lhe de barreira!

Na mão a grande Concha retorcida Que trazia, com força ja tocaua, A voz grande canora foy ouuida Por todo o mar, que longe retumbaua: Ia toda a companhia apercebida Dos Deoſes, para os paços caminhaua Do Deos, que fez os muros de Dardania, Deſtroidos deſpois da Grega inſania.

Jesus, hoje, por dois milagres de e amor, por duas eucharistias, está no templo, e mais no mundo: no templo, encoberto no Sacramento; no mundo, encoberto nos seus pobres. N'uma e n'outra parte o devemos servir com egual zelo. Orar todo o dia na egreja, e deixar fóra d'ella morrer á fome e ao frio os necessitados, não é de christão; é morta.

Até ali a accumulação das pedrarias ligadas por folhagens de filigranas constituia todo o segredo d'ornamentação dos ourives do Occidente; desde o fim do X seculo que as laminas duplas e lavradas alternam a maior parte das vezes com laminas esmaltadas. Estas encontram-se não nas grandes peças d'ourivesaria, taes como as molduras e as alfaias dos altares, mas até nos menores objectos.

Diante da mala, abri os braços, com candura: Pois é verdade!... Aqui tem a titi a maleta que andou por Jerusalem... Aqui está, bem aberta, para todo o mundo vêr que é a mala d'um homem de religião!

Olha Dofar inſigne, porque manda O mais cheiroſo encenço pera as aras: Mas atenta ja ca deſtroutra banda De Roçalgate, & prayas ſempre auaras, Começa o reyno Ormuz, que todo ſe anda Pellas ribeiras, que inda ſerão claras Quando as gales do Turco, & fera armada Virem de Castel branco nua a eſpada. Olha o Cabo Aſaboro, que chamado Agora he Moçandão dos nauegantes.

Mas então, Rio amado, as tuas aguas descendo Nessa luz reflectida, a tremer como um luar, Todo o passado irei nas tuas margens revendo, E o coração talvez se esqueça de chorar, Como nauta que a voz de Loreley enleva, E para a morte vae nesse enlevo a cantar... Vento surdo, que vaes a galopar na treva! Pára um momento! Escuta a minha voz clamante como soffro, e ao longe esta Saudade leva

Galgando as fronteiras, bebeu no estranjeiro as sinteses mais sedutoras e novas, propagou-as com valor, com , com tenacidade, deu-se com elas todo á politica, fez-se combate e a seguir meditação para voltar a ser luta, ora quebrantada de melancolia, ora amargurada de deceções.

Nobres villas de nouo edificou, Fortalezas, caſtellos muy ſeguros, E quaſi o Reino todo reformou, Com edificios grandes, & altos muros: Mas deſpois que a dura Atropos cortou, O fio de ſeus dias ja maduros: Ficoulhe o filho pouco obediente, Quarto Affonſo: mas forte & excelẽte: Eſte ſempre as ſoberbas Caſtelhanas, Co peito deſprezou firme & ſereno, Porque não he das ſorças Luſitanas, Temer poder maior, por mais pequeno Mas porem quando as gentes Mauritanas, A poſſuir o Eſperico terreno., Entrarão pelas terras de Caſtella, Foy o ſoberbo Affonſo a ſocorrella.

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