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«Oh minha filha, o teu coração é puro, e eu quero ouvi'-lo mais a elle do que ouvir-me a mim. Diz-me se não agouras uma grande felicidade para ti, e para os teus? Confessa-me o que pensas quando estás triste... Diz, diz, Maria... A filha atirou-se a chorar ao seio da mãe. Balbuciava palavras sem sentido.

Coitada de ti, que na simplicidade dos teus juizos julgaste dotar-me com um luxo que faria commoção em Lisboa, orlando-me dois lençoes com esta enorme renda longamente trabalhada por ti mesma nos teus bilros infatigaveis!

Ha máximas preciosas que brilham ao clarão dos incendios philosophicos. Frei Antonio continuou: «Entro pobre em tua casa, meu irmão; porém a desgraça é uma riqueza, quando com ella suavisamos desgraças alheias. Contando-te as minhas amarguras não adoçarei as tuas? «Deus respondeu o coronel suavisou-m'as antes de ti, meu irmão

Carlos não disse nada; esperou ainda. Mr. Richard acrescentou: E ficamos de voltar esta noite... Elles partem ámanhã para o Minho e... Perguntaram por... por ti. Mr. Richard realisára um grande esforço: pozera de parte o tom ceremoniatico com que até ahi tratára o filho.

Trabalha, tira da terra o sustento que ella nunca recusa ao teu suor, não contes os teus passos, nem as tuas fadigas, trabalha, trabalha sempre, para ti, para os filhos, para os visinhos, para os viandantes que passam no caminho; não penses para que nem para quem, os necessitados te virão buscar o pão, como nas horas de miseria tu irás tambem viver do trabalho alheio.

Tudo em ti diz poesia e as auras beijam-te a fronte assetinada, pura como a innocencia, pura como os beijos de minha santa mãe.

Para que o leitor se inteire de tudo o que succedeu desde que perdeu de vista a formosa herdeira de D. Ventura, bastará dar-se ao incommodo de lêr a carta que Amparo escreve a uma amiga intima e antiga condiscipula. Leiamos, pois: «Minha querida Luiza «Desde o dia do meu casamento com o conde de Loreto, isto é, ha um mez, nem tu sabes o que tem sido de mim nem eu sei nada de ti.

Não vês quanto me negas merecer-te O bem que me mostravas, se deixasse Ferir meu coração para soffrer-te? Qual bem me has dado, Amor, que me durasse? Ou qual me has promettido, que hajas dado? Ou qual déste, que muito não custasse? Mostra-me quem puzeste em tal estado, Que pudesse viver de ti contente, Ou quem de ti não fosse lastimado?

E quando, ó Dôce Infanta Real, Nos sorrirás do belveder? Magra figura de vitral, Por quem nós fomos combater... Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar, Se alguma dôr me fere, em busca de um abrigo; E apesar d'isso, crê! nunca pensei num lar Onde fosses feliz, e eu feliz comtigo. Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito. E nunca te escrevi nenhuns versos romanticos.

O famoſo Pompeyo não te pene, De teus feitos illuſtres a ruyna, Nem ver que a juſta Nemeſis ordene, Ter teu ſogro de ti victoria dina, Poſto que o frio Faſis, ou Syene Que pera nenhum cabo a ſombra inclina: O Bootes gellado, & a linha ardente, Temeſſem o teu nome geralmente.