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A dôr, em mim, é canto que murmura; A dôr, em ti, é negra tempestade: Sou a noitinha, e tu, a noite escura! Nele adora somente o que não passa; O que é imortal, perfeito, e no teu sêr

De teu pai, tens dous tios no Brazil, que te não conhecem. Que farás tu, filha, quando me levantarem morto desta cama? Meu pai! exclamou Leocadia com vehemente afflicção meu querido pai, não pense que morre... «Morro, filha, morro; e, se a minha agonia fôr trabalhosa, é o coração que se despedaça, separando-se de ti... Sem ti, morria tranquillamente.

A ti, que em astros desenhei nos céos, A ti, que em nuvens desenhei nos ares, A ti, que em ondas desenhei nos mares, A ti, bom anjo! o derradeiro adeus! Parto! Talvez as féras ao ouvir meus ais, As brutas selvas, as montanhas brutas, Concavas rochas, solitarias grutas, Mais se condoam, se commovam mais!

Quando tu me dizias os teus sonhos de felicidade, e eu te dizia os meus!... Que mal fariam a Deus os nossos innocentes desejos!... Porque não merecemos nós o que tanta gente tem!... Assim acabaria tudo, Simão? Não posso crêl-o! A eternidade apresenta-se-me tenebrosa, porque a esperança era a luz, que me guiava de ti para a . Mas não póde findar assim o nosso destino.

Não acudia eu todos os domingos, vestido de preto, a ouvir as missas melhores que te offerta Lisboa? Não me atochava eu todas as sextas-feiras, para te agradar, de bacalhau e de azeite? Não gastava eu dias, no oratorio da titi, com os joelhos doridos, rosnando os terços da tua predilecção? Em que cartilhas houve rezas que eu não decorasse para ti?

Pobre de ti, meu poeta! e pobre d'aquelles, que, como tu, soffrem as mesmas e tristes inconstancias, a cujo horrivel imperio não ha nunca resistir n'este mundo de phantasmas e de vadios. Pobre de ti! Allucinações Quando alguma ideia nos preoccupa o espirito fortemente, o nosso primeiro movimento é estar , isolado, em intimo colloquio com os nossos desejos.

Quanto ao Mestre, tens em ti a accusação... A tua alma está sendo, ó torpe vendilhão, Passiva e sem vigor n'este fatal momento Assim como o enforcado a baloiçar ao vento... Adeus. E entra na cidade vagarosamente, sem olhar para traz. Ha um grande silencio entrecortado apenas pelos gemidos mal suffocados de Judas. Pouco a pouco, vão-lhe voltando as forças, e então

Confessa que proveito, ou que terrivel goso Encontras n'essa infamia abjecta! Desesperado pela indifferença apparente de Judas: Que supplicio! Não poder arrancar-te ao menos um indicio! Não poder descobrir a causa que assim léva O teu cerebro audaz a trabalhar na tréva! Ah! não poder, depois do que disseste aqui, Rachar-te o craneo ao meio, e entrar dentro de ti!

Por ti é que a poeira movediça De astros e soes e mundos permanece; E é por ti que a virtude prevalece, E a flor do heroismo medra e viça. Por ti, na arena tragica, as nações Buscam a liberdade, entre clarões: E os que olham o futuro e scismam, mudos, Por ti, podem soffrer e não se abatem, Mãe de filhos robustos, que combatem Tendo o teu nome escrito em seus escudos!

"A harmoniosa imagem desprendida, liberta das Cousas, vem morrer Nos meus ouvidos de alma... e ali renasce... E ei-la Canção. O Verbo é o meu Delirio: Passo a vida a cantar por estes êrmos..." E a Morte, surpreendida, assim lhe disse: "Em ti, fala o delirio, a exaltação Que meu tenebroso olhar acalma.

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