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O homem sem educação, por mais alto que o colloquem, fica sempre um subalterno. No regimen de liberdade e de iniciativa, em que começam agora a viver as sociedades contemporaneas, a lei da concorrencia absorve tudo, e os reis mais solidamente equilibrados nos seus thronos não são senão os homens mais perfeitamente equilibrados na vida geral.

Maria Caraca e seu marido seguiram o partido de Bonaparte, e na restauração dos thronos viram-se na necessidade de emigrar para Portugal: perderam patria, emprego, e até o sobrenome de Bonaparte de que usaram por muito tempo.

O marquez de Pombal, producto do seu meio, Trazia na Consciencia o salutar anceio Das santas cousas bellas. Mas um facto mental, o facto do attavismo, Acorrentava-o sempre ao velho despotismo Dos thronos e das cellas.

A ambição demasiada é quasi sempre funesta aos thronos e ás nações, porém o defeito contrario póde tambem produzir graves inconvenientes. Napoleão I foi victima da sua ambição insensata, e arruinou a França. Victor Manuel, se não fosse ambicioso poria em risco a propria corôa, a sorte do Piemonte, e o destino da Italia. Ha um regulador para a ambição dos reis, é o interesse das nações.

Dos casamentos diplomaticos resultam escandalos tamanhos como aquelle a que Portugal assistiu no tempo de Affonso VI. Ora os exemplos são tanto mais prejudiciaes quanto mais d'alto partem; parecem-se n'isto com as torrentes: quanto maior é o despenho, tanto maior é o impeto da agua. Os escandalos que se exhibem nos thronos teem um publico numeroso, a nação. Portanto, contaminam muita gente.

Esta pyramide, que memóra os seculos, e que se chama a Historia, é feita d'escombros. A hora em que desabam os thronos, sobram portanto os materiaes para historiar, a não ser que alguem os queira aproveitar para levantar cadafalsos como no tempo de Luiz XVI. Nós temos pelos reis, n'esta hora tão açoitada de paixões politicas, um respeito melancolico, uma consideração dolorida.

Não se fazem mister directorios de civilidade a sujeitos, que herdam com a fidalguia a indole de avoengos palacianos, feitos nas côrtes, e affeitos a sentarem-se na ourella dos thronos.

Não temos de que nos surprehender quando em 1837 encontramos José Estevão, eleito deputado pela primeira vez, a fazer na camara a sua profissão de n'estes termos: «Eu amo os thronos, porque vejo n'elles um principio innocente na organisação social, julgo que todos os damnos que teem feito não vem d'elles, mas do modo de os constituir, do erro de os cercar de direitos terriveis que lhes são funestos».

Não lhes resta ainda, monos, os thronos de Santo Antonio? Tudo aqui se remedeia; tudo tem facil saída se as honras dermos á vida d'um jantar ou d'uma ceia. Quem tentar pôl-a a direito perde o tempo e a razão porque luta peito a peito com phantastica visão. Eu nunca fui poeta. Agora vêdes que menos do que nunca aspiro a sêl-o.

Não é mal decerto que tenhamos algumas fortalezas ao longo das costas, mas sómente para proteger as feitorias de um golpe de mão; porque a verdadeira segurança d'ellas estará na amisade dos rajahs indigenas, por nós collocados nos seus thronos, por nossas armadas apoiados e defendidos.

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