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Não sei se o coração me latejava; sei que me palpita agora com a maior força; sei que dera eu hoje o throno do Celeste Imperio, e todos os thronos ao mundo, e até a gloria de Homero, e de, todos os poetas, pelo revivimento para mim de tal primavera com todas suas circumstancias, embora com a certeza de vir eu proprio a murchar, e destruir-me com a sua ultima flôr.

Mas esta solução dada pela corôa á situação politica do momento não logrou aquietar os animos e as primeiras providencias decretadas pelo novo governo nada mais conseguiram do que intensificar os odios que o throno concitára á sua volta, e no paiz inteiro.

Então principiou a desdobrar-se aos olhos da Europa o formoso poema da resurreição dos grandes amores antigos e cavalheirescos. Como nos romances da idade media, o braço descarnado da morte imprimiu n'esse poema escripto em folhas de rosa o sêllo de uma fatalidade mysteriosa, extranha. O lucto da viuvez envolveu de repente o throno de Hespanha e o coração do rei amantissimo.

O objectivo de toda esta intrigalhada de bastidores era evidente: isolar a França na questão religiosa. Conseguil-o-ha a triplice alliança? Não o crêmos, porque isso poderia custar o throno ao rei Victor Manuel.

E eu morrerei agora, Sem abraçar os meus, Sem jubiloso um hymno Alevantar aos céus? Morrer! E isso que importa? Final suspiro, ouvi-lo Ha-de a patria. Na terra Eu dormirei tranquillo. Dormir? dorme o frio Cadaver, que não sente; A alma vôa, e se abriga Aos pés do Omnipotente. Tambem eu para o throno Accorrerei do Eterno: Crimes não são meu dote; Erros não pune o inferno.

Não sob o tecto do sombrio templo, Que a christã do povo erguera outr'ora Como um tumulo, onde o homem commemora A tua morte, oh Pae!... Mas sob o tecto azul do Templo Eterno, Perante o sol que passa dando a vida Em teu nome, que esta oração sentida Buscar teu throno vae!

Muley-Moluk, homem de extraordinarios talentos militares e politicos, e de um denodo a que a escola do infortunio associára a prudencia, tinha derrubado do throno seu sobrinho Muley-Hamet, que, frustradas todas as tentativas para recuperar o poder, implorára por fim o soccorro dos portuguezes.

N'este anno, pois, encarregou D. João IV o padre Antonio Vieira de negociar desde Roma o casamento do principe D. Theodosio com a infanta de Hespanha, dando esse enlace como caução unica e segura á fuzão iberica; por quanto, não tendo Philippe IV filho varão, áquelle tempo, succediam no throno de Portugal o principe portuguez e a princeza hespanhola; acontecendo, porém, a superveniencia de filho varão, reinariam em distinctos reinos, com alliança offensiva e defensiva.

Continuavam varias proposições de physiologia do throno, e, do caso generico baixando ao particular, da these á hypothese, principia a falar de si. Cancella, conhecedor dos segredos da arte, começava aqui a dar mais vida á recitação, como para mostrar o maior empenho que tomava a alma n'este capitulo da especialidade.

Mas uma voz grita do lado: «Arreda-te, bruxa maldita. Aqui estou eu, que sou a Reforma. Sou joven e bella, airosa e poupada. Uma choça e teu coração, meu guapo marechal! Ahi fiaremos uma existencia de rolas e pediremos á egreja que abençõe este feliz matrimonioClamam de baixo: «E eu sou a Revolta! Nos meus braços robustos tens um throno de affectos. eu sou a forte; eu sou a bella.