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Se por acaso acontecia que o marido dormisse em Villalva, para alongar a caçada, ás vezes mesmo em companhia dos seus hospedes beirões, não deixava de o reprehender, escarnecendo. Bom gosto, dizia, levares os teus hospedes a esses palacios! Ha-de-se dormir muito bem e com muita limpeza! Olé se dorme! respondia o fiadalgo rindo dos assomos da mulher.

E um povo chora de fome, e da fome dos seus pequeninos para que os Jacinthos, em janeiro, debiquem, bocejando, sobre pratos de Saxe, morangos gelados em Champagne e avivados d'um fio d'ether! E eu comi dos teus morangos, Jacintho! Miseraveis, tu e eu! Elle murmurou, desolado:

Não sei se voltarás para o collegio, meu filho. Se não vieres, lembra-te sempre dos teus amigos, e continua a ser obediente e trabalhador. O pequeno tinha o presentimento vago de que na sua vida aquelle acontecimento funesto devia ser de alta importancia. Ficou meio atordoado, como se viesse de assistir a uma catastrophe! Que iriam fazer d'elle, sem o auxilio do seu padrinho?

Mas, se a teus pés as lagrimas lhe cahem, Tocou a mão de Christo a mão do enfermo; O Lazaro surgiu. Por isso, Hermann! espantas-me. Não scismo Nos prodigios da milagrosa vara Que o Senhor Deus te deu. Teu coração, Moysés do christianismo! Tua alma é que eu admiro, e te invejára Se o que é teu... fosse teu. Coimbra.

As estrellas mais brilhantes, Entre as outras as primeiras, São os prantos de Maria E o suor das Oliveiras. O nosso bom arcebispo Perdeu a sobrepeliz, Uma vez em casa de... São cousas que o povo diz. Eu era um rei poderoso, Sem legiões, nem castellos, Tendo a corôa de teus braços, E o manto de teus cabellos!

Vergonha sobre ti que tanto te abaixaste!... Vergonha sobre ti, Velho, que profanaste a fronte d'ancião, a auréola sagrada que seria por nós mais do que idolatrada, teus louros de escriptor, teu gladio justiceiro, terrivel como Deus, teus louros d'homem puro para os lançar, ó Velho, ao charco d'um monturo! Vergonha sobre ti e os teus cabellos brancos!

Sei que andas, como sombra, a seguir os meus passos, Tão proxima de mim que te respiro o alento, Prestes como uma noiva a estreitar-me em teus braços, E a arrastar-me comtigo ao teu leito sangrento... Que importa? Do teu seio a noite que amedronta, Para mim não é mais que o refluxo da Vida, Noite da noite, d'onde esplendida desponta A aurora espiritual da Terra Prometida.

Ha uma hora ou mais, Marina! que contemplo A casa de teus paes Que é para mim um templo.

Cheia de teus beneficios Minha mão agradecida Te irá pôr em larga praça Rendozo modo de vida; E assentada em novo estrado, De fasquiada madeira, Ondeando ao som do vento Trémulo tecto de esteira, Teus negros, airozos braços, Chocalhando hum assador, Encherão famintos peitos De castanhas, e de amor; Terás bojudas tigellas Sobre incendidos tições, Onde fêrvão em cardumes Saborosos mexilhões;

Adeos, meu caro Elmano, adeos amigo, Os teus ais, aos meus ais unidos sejão; Unidos vão soar na azul esfera, Augurando amizade além da morte. Alludindo á exasperação em que o vi lutando, na occasião em que excessivas dores muito o atenuavão. A grave molestia do Amigo, e o proximo falecimento da minha Mãi, me inspirou os tres versos acima, em tudo conformes aos meus sentimentos.