United States or Namibia ? Vote for the TOP Country of the Week !


Tomára eu saber o que vês em mim, que tanta impressão te faz! Nada respondeu o velludo. Então, deixa-me, ou diz-me alguma cousa ainda que seja uma semsaboria, mais eloquente que o teu silencio. Não te quero embrutecer. Sei que tens muito espirito, e seria um crime de leso-carnaval, se te dissesse alguma d'essas graças salobras, capazes de fazer calar para todo o sempre um Demosthenes de dominó.

Ainda não cessou, de todo, essa contenda Que um dia, ha muito , tentaste debellar: E aquelles que são bons e adoram tua lenda Desejavam tambem ouvir-te hoje falar. Apenas resoasse o teu verbo indignado, O latego febril das grandes corrupções, Iria atraz de ti um mundo revoltado Que sente na consciencia a luz das redempções.

"Que me dêem o meu arnez brunido, a minha capelina de camal, e o meu estoque francez: gritou D. Fernando escumando de colera. Eu irei a S. Domingos, e salvarei os ricos-homens de Portugal, ou acabarei ao delles. "O teu donzel d'armas, rei D. Fernando, interrompeu com voz pausada e firme D. Leonor segue com os outros pagens caminho de Santarem, montado no teu cavallo de batalha.

Não basta ao rei que se seja bom cidadão? Obedecer ás leis, dar exemplos de bons costumes, estimar a familia e defender a patria: eis tudo! Fallas bem, mas não convences. Amor de Deus e obediencia ao rei não bastam. Dize-me então quaes são as leis que governam o mundo. Explica-me todos os mysterios do teu governo e da ordem inquisitorial. Em duas palavras se resumem, criança: mandar e obedecer.

Chamastes ao teu livro Monarchia, Sendo Mona que cria monstros varios, E tornastes de ferro a idade de ouro. Não te mettas em casos temerarios; Pasta nas hervas, bebe da agua fria, Ou na velha escudela o caldo louro.

Um soberbo rapagão sahiu da fileira, ficou perfilado. Cão infernal! rugiu o rei. Foste tu que deixaste cahir o escudo? Queres que eu, teu chefe, seja escarnecido pelas gentes que vêm das estrellas! Foi sem querer, oh mestre das artes negras! acudiu o rapaz cuja pelle fusca parecia empallidecer. Pois, tambem sem querer, vaes morrer!

Confessa que proveito, ou que terrivel goso Encontras n'essa infamia abjecta! Desesperado pela indifferença apparente de Judas: Que supplicio! Não poder arrancar-te ao menos um indicio! Não poder descobrir a causa que assim léva O teu cerebro audaz a trabalhar na tréva! Ah! não poder, depois do que disseste aqui, Rachar-te o craneo ao meio, e entrar dentro de ti!

E fico não sei que tempos A teu lado, sem saber Se nessa vida é que existo, Se na que torno a volver! O que fôr da nossa indole Não se pode anniquilar; Digam ás rôlas que matem, Aos lobos que vão rolar... Consegue-se por semanas Á inexperiencia mentir, Mas, ou mais cedo, ou mais tarde, Bom, ou mau, tem de surgir. Tlim, tlim, tlim, tlim, tlim!

Achei que o melhor meio, era fazer um golpesinho no dedo e escrever com o meu sangue. Pobre Gella! fez-lhe muito mal? Que importa! Escrevi como pude, tudo errado, se sabe, mas o teu pae poude ler porque me respondeu no dia seguinte. Oh! mostre-me a sua carta! a letra. Não percebes que a queimei? Ah! é verdade. Se a achassem, que desgraça! E como era o sobrescripto?

Não sejas vencida pela illusão. Mas... se o teu olhar me reanima, se és a minha esperança querida... hei-de perder-te? Oh! não, não... mil vezes não.

Palavra Do Dia

persistis

Outros Procurando