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O arrozeiro cuidou que a movia, assustando-a com a ideia de que os francezes a matariam, se ella não confessasse o escondrijo do dinheiro. A pobre mulher, petrificada de terror, não respondia a taes estimulos, e recalcitrava na pertinacia de se deixar matar.

A obscuridade que havia na capella não lhe deixou perceber logo quem fôsse, o que mais lhe augmentou o terror. Henrique caminhou para ella, dizendo-lhe: Não tenha receio, Christina. Sou eu. Reconhecendo-o, a timida rapariga ficou espantada. Como se explicava a presença de Henrique n'aquelle logar? Nem tempo teve de imaginar explicações.

De repente a porta abriu-se com estrondo, e a longa, a defecada pessoa de Pedro Lavareda entrou impetuosamente pelo aposento, com os olhos espantados, as faces contraidas, e os cabellos ruivos espetados, representando a imagem viva do terror e da consternação. Os castelhanos!... Os castelhanos!... Elles ahi vem!...

Para os que suppozerem que exageramos com toques demasiado sombrios os horrores que se succederam á invasão do Porto, vamos copiar apenas algumas linhas da Historia da guerra civil, de Soriano: «Para cumulo de todas estas desgraças a cidade foi posta a saque, por castigo da sua resistencia, como em casos taes se costuma praticar, saque que começou pelas onze horas do dia, levando os vencedores a todas as casas de habitação, a par do terror que infundiam, o roubo, a violação e a morte, excitados de mais a mais para isto por encontrarem, segundo alguns dizem, varios prisioneiros francezes sem olhos, com linguas cortadas, e os membros truncados ou rasgados

Amelia estava de novo, como nos primeiros tempos, em todo o fogo da paixão. Diante da certeza que em algumas semanas o casamento ia tornar «tudo branco como a neve», os seus transes tinham desapparecido, o mesmo terror da vingança do céo calmára-se.

No momento em que a chamma da vela perpassava na mão d'elle por defronte do meu buraco, soprei-lhe de repente e apaguei a luz. O allemão, que se achava de joelhos em cima da cama a revistar a parede, expediu um pequeno grito, que me pareceu mais de surpresa que de terror, com quanto o acompanhasse um estrondo pesado e extremamente significativo.

... Desde esse momento fiquei n'um terror. Se elle morresse? Meu Deus, por que? Não se opio ás creanças, aos doentes? não é elle a clemente pacificação das dôres? Não havia perigo. Quando acordasse eu seria tão sua amiga, tão terna com elle, para me absolver d'aquella aventura imprudente! Ainda que seja culpado, amal-o-hei! pensava eu. Pobre d'elle!

Não manifestava curiosidade por nada: a alegria de viver havia fugido do seu espírito: e pensava, com terror, na perspectiva de sair de sua casa, do seu país, para meter-se, com um monte de malas, em combóios que rolassem monótonamente por terras desconhecidas, para viver na barafunda dos hoteis, entre multidões indiferentes e egoístas.

Viu-se na enxovia comido de miseria, nas garras do escrivão e do carcereiro, dois abutres insaciaveis. Ouviu e respondeu aos interrogatorios; e, convencido do seu delicto, escutou a sentença de morte, entrou para o oratorio, e com os cabellos hirtos e a lividez do terror encarou o espectro pavoroso da forca...

Se alguêm o via, disfarçava, com uma expressão de terror quási idiota. Ia endoidecendo pouco a pouco. Minha mãe sabia tudo, tudo. A pobre Jenny, sobressaltada, ia contar-lhe; pedia-lhes que se distraíssem, viajassem, que fizesse um esfôrço p'rò salvar. Ela, porêm, tinha curiosidade p'ra saber se meu pai bebia muito, se falava , o que dizia...

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