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Prestes, se inda na rocha de granito D'onde em tempo me vias te sentares, Não olhes para a terra ou para os mares, Olha sim para o céo, que é que habito. tão longe de ti, mas não do terno, Bondoso pai que os dois nos ha gerado, para mágoas não, que bem guardado Nos tem tambem no céo prazer eterno. Não se é no fim de tanta mágoa.

Em meu tronco se escreva este epitaphio: Foi poeta amador da natureza: D'entre as sombras ancioso a procurava, Qual terno amante a bella fugitiva.

«Foi quando em summa o terno amante apanha O dôce beijo, por que andava ardendo: Este, que eternamente me acompanha, «Beija-me a bocca a mim, todo tremendo! A culpa foi do livro que se lia! Não se continuou o dia lendoEm quanto assim Francisca respondia, Chorava Paulo, a ponto, d'aterrado Me vêr nas convulsões da agonia, E cahir, como um corpo inanimado! Lisboa.

Não seria difficil levar aquelle coração fraco e terno a perdoar o erro d'ella; e a pobre rapariga, depois de tantos transes, extincta aquella paixão que lhe entrára na alma como um sôpro do Demonio, levando-lhe a vontade, a paz e o pudor d'empurrão para o abysmo, encontraria na companhia de João Eduardo todo um resto de vida calmo, e contente, um canto suave d'interior, refugio dôce e purificação do passado.

Ramalho Ortigão e faz-nos vêr, pelo encanto magico da sua penna que é um pincel, tudo que alli viram de vago e simples, de indefinido e penetrante, de terno e de melancolico, os grandes artistas hollandezes, os mestres incontestados e inexcediveis de toda a moderna escola de paisagem.

Se isto se demora mais quinze dias, vem-se a descobrir tudo, dizia ella, choramigando, a Amaro. Paciencia, filha. Não se póde forçar a natureza... O que tu me tens feito soffrer! suspirava ella, o que tu me tens feito soffrer! Elle calava-se resignado muito bom, muito terno agora com ella. Vinha-a vêr quasi todas as manhãs, porque não queria pelas tardes encontrar o abbade Ferrão.

Quem lhe diria então, ao emmalar o seu fato no bahú de lata, que d'ahi a semanas estaria outra vez a meia legua d'esses padres e d'essas auctoridades, contemplando d'olho terno a janella d'Amelia!

Logo que virão os Genios Ao triste Pastor disposto Para ver o lindo rosto, Para as palavras ouvir. Cada hum as armas toma, Cada hum com ellas busca Seu terno peito ferir. Com os cabellos da Deosa Lhe fórma hum Cupido laços, Que lhe segurão os braços, Como se fossem grilhões. O Pastor não resiste; Antes beija satisfeito As suas doces prizões.

Correu ao quarto, achou o cadaver na cama, frio, olhos abertos, e um leve arregaço ironico ao canto esquerdo da boca. Chorou muito e muito. Não perdia um simples parente, mas um pai, um pai terno, dedicado, um coração unico. Benjamim enxugou, emfim, as lagrimas; e, porque lhe fizesse mal ver os olhos abertos do morto, e principalmente o labio arregaçado, concertou-lhe ambas as cousas.