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Pelo braço um do outro, altivos, orgulhosos, Iam cheios de gloria e cheios de esplendores, Inundava-os o sol em beijos luminosos E as creanças, sorrindo, atiravam-lhes flôres. E no tragico assombro, a triste doida então, A pobre bella e Santa, a timida Leonor, Sentiu despedaçar-se o terno coração No convulso derruir titânico da Dôr.

Aquellas duas raparigas, d'um olhar meigo e terno, que o estatuario delineava, com certeza emquanto elle trabalhava cobriam-no com os seus doces olhares n'uma caricia amiga de irmãs. Alli poz elle toda a sua alma lyrica, como no Camões, poz toda a alma patriotica. Notavel tambem um Estudo em barro, coberto com patine verde que lhe um tom de novidade.

Mas se aos vindouros Teu nome passa, He por graça Do Deos de amor, Que terno inflamma A mente, o peito Do teu Pastor. Em vão se virão Perlas mimosas, Jasmins, e rosas No rosto teu. Em vão terias Essas estrellas, E as tranças bellas Que o Ceo te dêo; Se em doce verso Não as cantasse O bom Dirceo. O voraz tempo Ligeiro corre: Com elle morre A perfeição.

Tu que és sonoro e minas os rochedos, Duro sombrio, esguedelhado e terno... Como a rabeca cheia de segredos!... Tu que sabes d'antigas desventuras, E que sabes chorar!... que és musical!... Dize se encontras mais amargo sal Do que os prantos das nossas amarguras! E comtudo que és tu... mar lastimoso!

Se é certo que conservas ainda no teu coração um terno sentimento de affecto por mim, para que me torturas na minha desgraça, para que me lanças no desespero quando venho pedir-te consolação e amparo? bradou elle. O que desejas de mim? Dize! Desejo que me salves! A minha vida, a minha liberdade, o meu futuro, está tudo na tua mão! Como? O que posso eu fazer?

O que a dedicação mais sincera e real póde suggerir de mais bello, tudo Rosa executava, recebendo, por galardão, ou recompensa a mais grata, um terno sorriso de D. Julia, ou um agradecimento da viscondessa, e para os merecer faria o impossivel se necessario fosse.

Quando voltava então, os prantos da alegria Tornavam-os boçaes, e o pão era uma orgia! A mulher tinha um rir alegre e natural, E elle magro e faminto, exhausto, machinal, Chorava como um pae; tinha olvidado o inferno, A misería, a desgraça; era boçal e terno; Tinha um ar virtuoso e angelico; os pequenos Cansados de soffrer a fome, o frio, ao menos Sabiam comer bem! Eram emfim felizes!

Ó palida judía, Pode ser que eu te veja ainda... Até um dia Tem saúde até , que o ferro vingador Detesta a gente magra, e tem maior furor Ao trespassar um cólo arredondado e terno... Descansa: não hei de ir incommodar-te ao inferno! Claudia solta uma gargalhada, correspondida n'um murmurio pela soldadesca; e Maria, affagando Martha, que não cessou de chorar, leva-a comsigo para casa.

basta, me diz, ó filho, basta de sentimento; O cançado peixe exige Hum breve contentamento. Louva a formosa Marilia Ao som do meu instrumento. Firo as cordas; mas que importa? A dôr não socega em tanto. Ergo a voz, então reparo Que quanto mais corre o pranto He mais doce, e mais sonoro Meu terno, e saudoso canto.

Se não amam na epocha presente O Rei nem o Mendigo, Se tudo é frio, e desolado e doente, E não palpitam almas docemente Sob esse terno sentimento antigo, Ó mulheres lindas de formoso olhar, Vinde aprender commigo, Que eu vos ensino a amar! E estas folhas abri com mão suave, Lêde esta narração d'um grande amor, Ó mãos macias como penas d'ave, Ó bôcas lindas como rubra flôr!