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Que indigna e ridicula comedia andas tu a representar n'este mundo? tornou este quasi allucinado Na tua idade tens coragem para tanto! Armares-te de severidades pedantes contra as minhas loucuras de rapaz, loucuras leaes a final de contas e a descoberto, loucuras, mas não vilezas, e occultares na sombra actos, que a mim, ao estouvado e perdido, fariam córar de vergonha.

Ahi tens tu, o phonographo!... o phonographo, Fernandes, me faz verdadeiramente sentir a minha superioridade de sêr pensante e me separa do bicho. Acredita, não ha senão a Cidade, Fernandes, não ha senão a Cidade! Eu murmurava, impressionado: Caramba!

E como tu estás forte, grande, um homem como eu sempre imaginei que um homem devia ser, como sempre te via nos meus sonhos!.. Que é extranho isto, Carlos: quando sonhava comtigo, não te via como tu d'aqui foste, magro, triste e doente; via-te como vens agora, forte, são, alegre. Mas tu não estás alegre hoje, como hontem; não estás... Que tens tu? 'Nada, querida Joanninha, não tenho nada.

E aqui tens tu, Frederico disse Nuno a minha pátria grande. Não! A tua família... A família é apenas a unidade da pátria, como o individuo é a unidade da família. Bem! Que seja então a minha pequenina pátria. Não quero outra. E tu, homem, porque não procuras uma?

Sobem, crescem mil sombras pelos muros, D'um bronzeo lampadario á luz distante, Sob as curvas da abobada ondulante Que estampa os arcos no marmoreo chão. O côro é largo e bello. Ali se abriga, D'um capitel nos rendilhados folhos, Um satyro, que ri, piscando os olhos, Lascivo como Pan. Dizer parece á cathedral antiga: «Porque me tens aqui, mostras-te ufana? Pobre igreja catholica-romana!

Quebre-se o lacre, por amor da authenticidade da historia... Aqui a tens. tu, em quanto eu dou folga aos pulmões. Ha muito anno que não fallei tanto tempo! Li a carta de Theodora, cujo traslado segue: «Quem te disse a ti que eu tinha cahido diante de mim mesma, Affonso?

Por as tabernas... por as vendas... Porque elle não ha mais... Como o dinheiro se vae roubar á estrada... O que tu merecias... Estou eu aqui a chamar ha mais de duas horas e vossemecê apparece-me quando é muito do seu gôsto? Isto atura-se? A culpa tem quem eu sei... Tu cuidas que mandriar não é roubar? Mas... Cale-se! Ouça e cale-se. Tens a lingua muito prompta para responder.

Bote as suas contas, e deixe-me dar uma carga de lenha ao tal menino, se fôr preciso. Affonso poz a mão direita sobre o hombro do Tranqueira, e disse: Obrigado, teu amo agradece-te os cuidados que tens com a sua honra. Recommendo-te que não digas uma palavra a tal respeito. Ouves, Tranqueira? Então isto fica em agua de bacalhau? perguntou o criado, abrindo e fechando as mãos.

O criado surgiu, de repente, com uma travessa de peixe frito na palma da mão. Serviram-se, encetaram o almoço vagarosamente. Tentando desviar o fio duma conversa que lhe desagradava, avivando-lhe sentimentos amargos, Frederico, suspendendo o garfo e voltando-se para Duarte, inquiriu: Tens viajado muito, não é assim? Bastante.

Todos beberam á vontade em menos de meio quarto de hora e como o badage tivesse pressa de lhes aproveitar os serviços tratou de conduzil-os em direitura do Rocio. Adeus e obrigado, disse para o taverneiro. Ahi tens um ducado de ouro de lei. Guarda-o em paga do teu vinho. Obrigado lhe digo eu, fidalgo. A despesa está paga.