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Por isso, disse Agostinho Saturni, ninguem senaõ casquilhos, mettidos a espertos, sem que ao menos saibam ler. Naõ se estudando Grammatica, proseguio Teive, tambem fica abandonada a Logica, a Eloquencia, e os mais estudos, que allumiam o espirito do homem: e daqui vereis quanto vaõ decahindo as letras, sendo taõ poucos os que a ellas se applicam.

Crêr que o bem-estar da alma procedia d'uma brutificação d'ella mesma, e que o encontrar esse bem obrigava a desatar-se a gente da convivencia de sujeitos policiados, de mulheres inspiradoras, e das magnificencias da arte, em fim, de tudo que todos buscam sofregamente, parecia-me absurdesa, e falsificação no caracter de Affonso de Teive.

Todas as causas della, tambem o saõ dos males mais funestos. Quando isto ouvi, lembrei-me logo da expressaõ de Aurelio Opilio, quando disse, que as revoltas do mundo deviam ser attribuidas á ignorancia: o que Teive havia provado com argumentos, que naõ tinham resposta.

«Tua mãe compraz-se na minha resolução. Vem gozar as delicias puras d'uma mocidade bem encaminhada, e recebe a benção de teu tio Fernão de TeiveLidas estas cartas, Affonso levou o lenço ao suor da testa e ás lagrimas, que lhe cahiram a quatro. O tio, avisado do successo de Braga, discursou largamente de pitada no dedo, e os oculos montados na mais grave das attitudes.

Camões, de Miranda, Menezes; Hum Castilho, huns Andrades, hum Ferreira, Castro, Teive, Bernardes, e Silveira; George de Monte-Mór, Franco Barreto, Do almo Virgilio Traductor completo; Candido Lisitano Mestre da Arte, Hum Bacellar, que em meu louvor tem parte; Hum Matos Traductor do grande Tasso, Educado das Musas no regaço; Homens de gosto, de arte, e natureza, Honra da Lingoagem Portugueza!

No tempo em que ensinei letras humanas em a Universidade de Coimbra, disse o honrado Teive, poucos, ou ninguem estudava Francez. Porém he certo, que nunca Portugal teve nem mais sabios, nem melhor gente.

Sentia-se o respirar da felicidade, como escondida das invejas do mundo, n'aquelle magnifico aposento. O dono d'ella gozava-se da fama de opulento fidalgo do Minho; porém, o thesouro, que a publica admiração mais lhe encarecia, era Palmyra. Frequentavam a casa de Affonso de Teive alguns dos amigos, que D. José de Noronha lhe dera, moços da primeira fidalguia.

O tio, como elle não voltasse ao segundo dia, metteu-se á sua carruagem, e foi procural-o, e entregar-lhe cartas recebidas do norte. Uma era de sua mãe, outra d'um seu tio paterno, fidalgo de Barcellos, o mais acerrimo impugnador do casamento de um Teive Lacerda Corrêa Figueirôa, com uma mulher da Fervença, que, dizia elle, por nome não perca.

Conheces bem a Hiempsal... a esposa do ministro de Pharaó! Quantas capas tencionas assim deixar em lindas mãos?... Ai de ti, Affonso de Teive, que, a final, sahirás do mundo sem capa, e coberto de lama!... Tu não sabes que estás em 1850, e que tens de alijar a carga de dous seculos, se não quizeres ir a pique, varar no ridiculo inexoravel com os homens da tua fortuna e da tua figura.

Que tu quizeres! respondeu, esses saõ bichos cor da noite, aos quaes ninguem atégora vio: saõ os habitadores das trévas. Tem sim bons salarios; mas nunca diante delle se devem assentar; porque nós o podemos fazer. Por isso, disse eu em segredo apontando com o bico para a orelha de Teive, por isso lhes vejo as pernas bem inchadas; mas agrada-me muito o seu sério.