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Dá-me um abraço, minha menina lhe disse a viscondessa interrompendo-a dá-me um abraço, porque te mostraste tal, como eu desejava, boa, humilde e reconhecida aos beneficios, que te fazem. Não tenhas receio, que te separemos da snr.^a D. Thereza. Pediremos sómente á tua bemfeitora, que nos deixe entrar com metade nos beneficios, que te prodigalisa.

Esta capitania tem huã bahya mui grande e fermosa, he tres legoas de largo e nauegase quinze porella dentro. tẽ muitas ilhas de terras mui viçosas quedaõ infinito algodaõ, diuidese em muitas partes esta bahia: etem muitos braços e enseadas dentro. Os moradores da terra todos se seruem porella barcos pera suas fazendas. Rios.

Deixaste por acaso na terra uma velha mãe desamparada, uma esposa lacrimosa, uma filha orphã, uma familia, a que seria doce ajoelhar sobre a tua sepultara ou plantar algumas flores sobre a terra que te cobrisse? Querias permittir-lhes essa extrema consolação?

Crava teus olhos nos meus; Inda um'hora de ventura, De amor, de alegria infinda Sorrindo nos olhos teus: Um beijo, mais outro ainda, O derradeiro: oh! adeus! Abril de 1857. Na flor da vida, formosa, Ingenua, casta, innocente, Eras tu no mundo, rosa! Quem te arrojou de repente Para o abysmo fatal! Viste um dia o sol de abril; O teu seio virginal Sorriu alegre e gentil.

Que importa que em campo armado Junto a si Lippe te veja, Que importa que o Mundo seja Das tuas acções o abono, Se a mão que defende o Throno, Ataca depois a Igreja?

Pensa em tudo isto, repito, apresenta tal homem prodigioso a uma rapariga de desessete annos, enamorada, como todas, do maravilhoso poetico, do extraordinario, e á de cavalleiro te juro, que a fealdade e a rudeza materiaes d'um mouro desapparecerão ante os olhos da virgem innocente, para não lhe deixar ver mais do que o lado poetico da varonil e sobrehumana figura do heroe, ante a qual surgem empequenecidos até ao ridiculo, os peralvilhos loiros e affemininados que tenha visto pisar até então as alcatifas dos seus salões.

Se as tuas suspeitas são verdadeiras, o desatino de teu marido ha de ser curado com a vergonha de me ter querido vêr na plana d'algumas infames que elle terá conhecido. Pois sim; mas não serei eu a victima? Não, minha filha; se houver alguma victima, não o serás tu... Então quem? Elle... Como?... Não te comprehendo...

Nunca te levou aos banhos do mar, precisando tu de tonicos; nunca te levou a festa nenhuma de Miranda nem de Bragança; sendo tu a mais rica herdeira d'estes arredores, deixou-te viver para ahi sujamente; a cuidar em sevados e gallinhas.

Sabes o que? interrompeu com violentada placidez o marido Sabes as calumnias que te veiu contar o Braz, o villão que se vingou como canalha por lhe eu não alcançar o habito de Christo!

E não... Teu padrasto disse que te recebia em casa logo que Luiz da Cunha sahisse de Portugal. Não aceito, minha mãe... Não é por odio que lhe tenha... é que preciso viver sósinha para gosar os poucos bens do espirito que tenho... Quem me tirar da solidão, mata-me... Mas viverás sósinha com tua mãe, no meu quarto...

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