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Depois, disse ella que o seu malogrado noivo lhe contava em cartas as virtudes do seu amigo Venceslau Taveira, e os impagaveis carinhos de irmão com que elle tentava suavisar-lhe os espinhos da saudade, alentando-lhe com esperanças o animo quebrantado.

Felisberto Taveira, sobre ser rico, é um gentil moço, é doutor, revela fina educação, e... não é assim? Parece-me excellente sujeito disse Corinna. Bem: eu não podia enganar-me tornou com alegre semblante o pae te disse elle que... sim... manifestou-se-te? Nada me disse com relação a casamento, papá. Não admira: era a primeira vez que fallava comtigo; mas que te amava... Tambem não disse...

Esta observação não era, aliás, precisa para o caracterisar intellectualmente. Salomão, no seu logar, teria dito a mesma coisa. D. Christina achou graça ao caso, mas disse, pouco amavelmente para o Taveira, que era de historias de amor que gostava mais. E o brazileiro observou por sua vez: Eu do que gosto mais é de historias de almas do outro mundo.

Parece-me que o Taveira, se teve aspirações, como creio que teve, á tua mão, sabendo que o Eduardo te namora, é incapaz de prevalecer-se da estima de teu pae para desviar o outro d'esta casa. Entretanto, é preciso cuidado. Previne o Eduardo. Escreve-lhe, se não poderes dizer-lh'o.

Rosa comia sem vontade, e Angelica sopeteava deliciosamente as suas sôpas, aboboradas em leite quente, porque os seus quatro dentes não eram para graças. Findo o almoço, appareceu o arcediago Leonardo Taveira, que comeu tres biscoutos, indispensavel lastro para um copo de vinho, e pequena refeição para quem vinha de rezar quatro psalmos, em lingua barbara, no côro da .

Padre Leonardo Taveira, com quanto pacifico, sentiu vontade de partir d'um murro o craneo, quasi , da senhora Angelica. Depois, soltou um frouxo de riso que borrifou a face da velha. A gargalhada foi tão longa e estridorosa, que Angelica julgou o arcediago possesso d'outro demonio.

Tudo isto era muito bonito; a tal respeito diziam-se cousas admiraveis, quando, no mais acalorado do projecto, D. Rosa Guilhermina Taveira recebeu a seguinte carta: «Minha filha. Ignoras talvez que a morte de teu pae deixou n'este mundo uma mulher desvalida. Esta mulher é tua mãe, e terá brevemente necessidade d'um bocado de pão.

Conhece muito as sciencias que o espirito humano creou; mas sabe pouco do coração do homem, snr. Taveira contrariou o commendador. A mulher que, ao quinto mez de casada, nova e bella, apaixonada e incapaz de comprehender a perfidia, se trahida, perdôa, se é honesta; mas o homem, capaz de arrependimento, e de ajoelhar aos pés da esposa generosa, se algum existe, não é Eduardo.

Tal pae corre-lhe o dever de consentir que os abusos da ignorancia sejam motejados na sua presença, e que os paes, sacrificadores das filhas no infamado altar das tradições genealogicas, sejam malsinados de tyrannos. O seu apostolado, snr. Taveira replicou o velho é temporão em respeito á época; e é tardio em relação a mim.

Haveria quem lhe emulasse a qualidade de primeiro orador e preconisado ministro; mas a de proprietario da mulher, que representava duzentos contos, seria capaz de ajuntar á inveja o respeito abjecto mascara do odio. E, comtudo, os habitos de Venceslau Taveira mantiveram-se no mesmo grau de solicitude, trabalho e mediania.