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No mesmo tempo, os templos, e os grandes edificios cahem arruinados em cima de outros; ficando a chaminé, entre paredes e columnas precipitadas, fingindo parte da ruina; e tão artistamente executada, que quando se accende o lume, parece que ardem os gigantes, e que he huma boca do inferno, por onde Plutão, em companhia das Furias, se vai precipitar no Tartaro

D'ahi os pavorosos sonhos do inferno sem fim, dos máos abrazados e espedaçados vivos, dos algozes enfurecidos sobre as suas prêas immortaes, o chorar incessante, o suspirar sem echo, e os engenhosos supplicios todos do Naraka, indostamio inferno que ainda flammeja, e do Amenthi, egypcio, e do Tartaro grego, antigos infernos agora apagados e que ha tantos seculos não mettem medo a ninguem.

Damos os parabens á cidade invicta por tão valiosa acquisição. A local está redigida a primor, como se faz sempre nas gazetas; mas aquella LUA DE MEL indigna-me. Se querem que haja por força uma lua para os que se casam, façamos umas poucas de luas: Lua de mel; Lua de cicuta; Lua de laudanum; Lua de tartaro emetico; Lua de mostarda ingleza; Lua de oleo de ricino; Lua de fel da terra;

Sem falta pôde tanto. Quem sobe a ella? Quem do ceo desceo. A que desce? A subir a creatura. Que quiz da terra? levá-la ao Ceo. He escada para ir ? E a mais segura. Quem o obrigou? De amor se venceo. Que amava este Feitor? Sua feitura. Oh Arma unicamente triumphante, Propugnaculo de nossas vidas, Por quem forão ganhadas as perdidas Com que o Tartaro horrendo andava ovante!

Era a elle, ao seu branco bigode tartaro, á sua pança côr d'oca, que todo um sacerdocio recamado d'oiro estava offerecendo, ao roncar do orgão, a Eternidade dos Louvores!... Então, pensando que Lisboa, o meio dormente em que me movia, era favoravel ao desenvolvimento d'estas imaginações parti, viajei sobriamente, sem pompa, com um bahú e um lacaio.

Eu hei-de, sim, punir-lhe a insolencia, Pizar-lhe o negro cóllo, abrir-lhe o peito Co' as armas invenciveis da innocencia. Ah, quando imaginar, que vingativo Mando que desça ao Tartaro profundo Hei-de com mão honrada Erguer-lhe o corpo immundo. Eu então lhe direi: Infame, indîno, Obras como costuma o vil humano; Faço o que faz hum coraçao divino.

Onde quer que este braço prepotente Uma vez se mostrou, logo os mais bravos Surdem todos alli, ou tarde chegão; Alli quartel o ignavo em vãos clamores Ao vingativo Tartaro supplica; Alli o heróe, no chão deitado e mudo, Nem quer que quando morre um ai lhe escape, E inda com tibio golpe derradeiro Invade o antagonista, que não menos A par de si prostrou; e bem que expire Tão alquebrado das feridas mutuas, Raivando afferra o ensanguentado sólo.

O tão commodo, tão modico e tão gracioso typo da nossa antiga casa de campo é substituido nas construcções modernas pelas fórmas de um exotismo composito, as mais delambidas, mais pretenciosas e mais chinfrins, hybrida confusão allucinada do châlet suisso, do cottage inglez, da fortaleza normanda, do minarete tartaro e da mesquita moira, nodoa e vexame da paizagem portugueza nas redondezas de Lisboa.

Como as sombras do Tartaro, choram o nosso sol, as sombras, as frescas ribeiras, os pampanos dos nossos vinhedos, e todos os prazeres sensuaes de que ávidamente estão sequiosos e privados.

A filha conseguiu, passados annos, Uma cousa fallar mui duvidosa Que os francezes, talvez, diriam tartaro! Mas seria francez, o caso é este: Um dia estava o pai, e ella, e um outro Janota almiscarado, conversando. De improviso a menina a lingua solta Em barbaros grasnidos que atarantam A cabeça do velho. O «petimetre» Responde em algarvia semelhante.

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