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Era verdadeiro balsamo para o espirito de um christão e ainda hoje tanto consola o christão como o philosopho. «Admiravel apesar da negligencia do estilo, commove muito mais do que as argutas reflexões de Seneca e as frias consolações de Boeccio. Foi traduzido em todas as linguas e lê-se em toda a parte com infinito gosto.

Como estremaste os destinos de Séneca e Nero? de Virginia e Aggripina? Quando és tu o galardão da virtude, a socia fiel do nobre espirito, o premio benemerito do coração immaculado? Na gloria da sabedoria? Entraste, por ventura, na alma do philosopho, que tentou levar as multidões ao teu sanctuario? Orvalhaste-lhe a aridez do espirito abraseado em ancias de achar-te aqui?

Isto é rasoavel e persuasivo. Porém, incoherencias deste tamanho não se desculpam n'um romance pensado, philosophico, haurido das fontes do coração, da experiencia, e feito expressamente para entrar em quinhão de gloria com as «Reflexões de Phocion» com o «Manual de Epicteto» com os «Excerptos gnomicos de Seneca» com os «Caracteres de la Bruyère» excellentes repositorios de philosophia pratica, que eu hei-de lêr na primeira occasião, porque me dizem que são livros de muito interesse, que ensinam a procurar a felicidade, como agulha em palheiro, na pobreza, na humildade, e na virtude.

Este Rei não teve exercicio de reinar todo o tempo de sua vida, porque pelos seus erros foi posto por Regedor no Reino seu irmão o Infante D. Affonso Conde de Bolonha, e errou o dito Rei D. Sancho se cuidou que havia de reger sempre: «Errat, si quis existimat tutum diu esse Regem». Diz Seneca «In sui Proverbiis in fine positis lit. Pelo que merece a licença que pede o Chronista para se imprimir.

Sem duvida, pela firmeza de animo e mais pelo exemplo do que por qualquer tentativa de systematisação philosophica ou defeza intencional de doutrina, a vida de Alexandre Herculano abunda na conformidade com os preceitos do stoicismo. Em grande extensão, poderia Seneca descobrir n'elle um discipulo. Acceitou-lhe leis fundamentaes.

Em outras passagens, condenando o luxo e os desmandos sensuais da sua época, se refere Seneca aos escravos do ventre que, como Salústio, quer que «sejam contados entre os animais inferiores e não entre os homens» e lembra que «em tempos mais simples não havia necessidade em tão larga escala de tantos médicos supranumerários, nem de tantos instrumentos cirúrgicos, nem de tantas caixas de drogas.

Era mais moral que, para castigo do nosso homem, fossem falsas; mas, ai de mim! eu não sou Seneca, não passo de um Suetonio que contaria dez vezes a morte de Cezar, se elle resussitasse dez vezes, pois não tornaria á vida, se não para tornar ao imperio. Venha o leitor commigo assistir á abertura do testamento do meu amigo Fulano Beltrão. Conheceu-o? Era um homem de cerca de sessenta annos.

O ultimo moleiro, que habitou o moínho, era conhecido n'aquellas redondezas pelo appellido de Senéca; e vejam , não vão mudar para o primeiro o accento que puz sobre o segundo «e» d'este appellido, pois que o moleiro de quem estou fallando, e que minha mãe conheceu e tratou, era tão modesto, que ainda hoje no ceu se veria muito afflicto e contrariado, se o confundissem com o philosopho cordovez.

Não deixa de surprehender a vitalidade que então manifestou esse homem que ha dezesete mêses vivia de ferros aos pés e ao pescoço em calabouço, no qual se não penetrava sem luz no decurso do dia . As fortes lições de Seneca, o qual parece haver sido um dos seus autores favoritos, acaso, contribuiram para esse resultado.

Quanto á belleza nada temo; a rainha sempre prevalecerá aos olhos de Néro; temo, sim, o seu fingido amor, a sua dissimulada meiguice; temo os ardis e a eloquencia de Seneca, a grita da plebe e o remorso do proprio Néro.