United States or China ? Vote for the TOP Country of the Week !


Namorão-se, Senhora, os Elementos De vós, e queima o fogo aquella neve Que queima corações e pensamentos. Alegres campos, verdes arvoredos, Claras e frescas águas de crystal, Que em vós os debuxais ao natural, Discorrendo da altura dos rochedos: Sylvestres montes, asperos penedos Compostos de concêrto desigual; Sabei que sem licença de meu mal Ja não podeis fazer meus olhos ledos.

D'alêm do rio, com os pés no pinque nateiro d'aquellas terras alluviaes, os riccos olivedos d'Alpiarça e Almeirim; depois a villa de D. Manuel e a sua charneca e as suas vinhas. D'aquem a immensa planicie ditta do Rocio, semeada de casas, de aldeias, de hortas, de grupos de árvores sylvestres, de pomares.

Descobre abaixo da cerca, que povoa o outeiro até a sua base, esse riacho, que alli corre sereno e limpido, rumorejando sobre pedrinhas e humedecendo flôres sylvestres, que lhe brotão das margens alegres e festivas.

Mas dous sylvestres deoses, que trazião O pensamento em duas occupado, A quem de longe mais que a si querião, Não lhes ficava monte, valle ou prado, Nem árvore, por onde quer que andavão, Que não soubesse delles seu cuidado. Quantas vezes os rios, que passavão, Detiverão seu curso ouvindo os danos, Que aos proprios duros montes magoavão!

E fômos por ali fóra, seguindo um carreiro sinuoso, por baixo de farfalhante cupula de ramos coloridos de um verde-escuro admiravel, cuja uniformidade era quebrada pelo vermelho vivo, pelo amarello e pelo branco das varias flôres sylvestres, cujas pétalas encolhiam-se um pouco, meio-fanadas pelos raios do sol.

Mas vejo que clamariaõ os Bispos e os Parrhocos, e taõbem muitos devotos, que, pela ley proposta, era tratar a mocidade plebea em bestas sylvestres, destituida do ensino da Religiaõ Christaã, naõ podendo ler, nem entender o Catechismo; e que ficavaõ sem principio algum de humanidade, nem de virtude ou obediencia.

Por meio d'humas serras mui fragosas, Cercadas de sylvestres arvoredos, Retumbando por asperos penedos, Correm perennes ágoas deleitosas.

D'alêm do rio, com os pés no pinque nateiro d'aquellas terras alluviaes, os riccos olivedos d'Alpiarça e Almeirim; depois a villa de D. Manuel e a sua charneca e as suas vinhas. D'aquem a immensa planicie ditta do Rocio, semeada de casas, de aldeias, de hortas, de grupos de árvores sylvestres, de pomares.

Hum estava callado, Em quanto hum pouco o outro se queixava; Apos elle tornava A dizer de seu mal o que sentia; E em quanto este fallava, aquelle ouvia. Vinhão-se assi queixando aos penedos, Aos sylvestres montes e á aspereza, Que quasi de seus males se doião. Alli as pedras perdião a dureza; Alli correntes rios estar quedos, Promptos ás suas queixas, parecião.

Como não te applacou tão tenra idade Ao cortar do seu fio, ó Parca dura, Que agora o mundo matas de saudade? Deixae, deixae, pastores, a verdura; As frautas deixae ja, e os mansos gados; E chorae todos vossa desventura. E vós, sylvestres Faunos namorados, Tambem chorar podeis, pois ja perdêrão O objecto mais gentil vossos cuidados.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando