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A camara, Senhor, tem de advertir de passagem, para que os seus desejos não sejam calurmniados e as suas idéas mal interpretadas, que não suspira por direitos alguns protectores, por leis d'excepção que favoreçam a agricultura do concelho de Belem com detrimento da alheia.

As fortunas que em torno de mim vejo, Por falsos bens que enganão não reputo; Mas antes mais desejo, Não para me voltar soberbo em bruto Por vêr-me grande quando a mão te beijo. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella! Pela Ninfa que jaz vertida em Louro, O grande Deos Apollo não delira? Jove mudado em Touro, E mudado em Velha não suspira? Seguir aos Deoses nunca foi desdouro.

Fallamos de Deus e dos filhos; contemplamos o boi que nos encara soberbo, a avesinha gemente que pipila; a fonte que suspira, e a catadupa do ribeiro que ruge. A natureza é a terceira voz dos nossos colloquios, umas vezes amor, outras vezes sciencia, e sempre admiração e perfumes ao Eterno, que nos encheu de delicias, e inflorou o caminho da velhice. «Eccos do mundo nenhum chega ao nosso ermo.

«Minh'alma afastada da tua presença almeja por se impregnar de ti, enlanguece, deseja-te com ardor, e suspira por ti, oh meu Deus, oh meu unico bem, minha consolação! «Abraza-me oh Deus! queima, consome o meu coração com as chammas do teu amor!.. «

Minha vida, esquece, esquece, Que póde haver na existencia Momentos de acerba dor! O sopro da Providencia, Vivo está, vivo respira, Neste ceo desassombrado, Na corrente que suspira, Neste cantico inspirado, Que as aves soltam no val, E d'elle provém a essencia Do nosso amor immortal!

Embora! caminhae deixando um grande rasto D'estranhas emoções, d'aromas sensuaes: E ao pobre que mendiga a pallidez d'um astro; Ao que sonha vizões e archanjos d'alabastro Fazei por despenhar nos longos tremedaes! Do velho idyllio, a muza, ha muito que dorme, E o arroio em vão suspira e chora a nossos pés!

A Rosa é como a Lyra, A Lyra pelo tempo ha muito engrinaldada, E é velha a união, a nupcia sagrada, Entre a côr que nos prende e a nota que suspira. Se a terra, ás vezes, brota a flôr que não inspira, A trivial camelia, a branca enfastiada, Muitas vezes no ar perpassa a nota alada Como a perdida côr d'alguma flor que expira!

A fera, que he mais fera, e o leão, Sempre acha outro leão, sempre outra fera, Em quem possa empregar huma affeição, Que o conversar no peito seu lhe gera: Tambem sabe sentir sua paixão, Tambem suspira, morre, desespera; Acena, salta, brada, ferve e geme; E não temendo a nada, a Amor teme.

«Maldito fosse tudo o que suspira, maldita a Dôr, mais o soluço Humano, maldita a Alma e a lagrima da Lyra, maldito tudo quanto é grande e insano! Que sobre o mundo horrivel, onde gyra a serpente da Idea no oceano da treva, o derradeiro homem horrendo expirasse, ainda rindo, e maldizendo!

E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo Se suspira, Se delira, He por motivo seu. Os pastores que me avistão Com o dedo me apontão, E á roda do fogo contão Da maneira que me vem. Sou o exemplo dos amantes Que esta nossa Aldêa tem. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He por motivo seu.

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