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Hoje era Luiza de la Vallière a mais doce martyr de um regio amor de que reza a Historia, que depois de pedir humildemente perdão á sua rival coroada do escandalo que dera, fazia da ceremonia da sua consagração a Deus um d'estes acontecimentos palpitantes com que vibra uma geração inteira; amanhã é Montespan, a altiva Wasthi, a sultana magestosa que toma posse do seu logar de favorita com um impudor, uma soberba, uma pompa theatral, que escandalisam, que emocionam, que fazem trabalhar as pennas todas da côrte em comptes rendu mais ou menos pittorescos, mais ou menos eloquentes...

Não tinham pensado ainda na escolha do refugio. Lisboa, essa decantada sultana de marmore e granito a não invejar bellesas a Stambul, era cidade grandiosa e opulenta, era então, como a soube descrever um dos mais sympathicos engenhos da moderna geração, a «perola das cidades do mundo, a Phryné das capitaes da Europa, a terra do luxo, dos praseres, das ostentações e das grandesasNão lhe faltavam palacios nem choupanas, igrejas nem tavernas.

Era abundante de agua, e a melhor para o consumo geral vinha dos tanques, cisternas e póços de Arafat, por um aqueducto, attribuido á bella sultana Zabaida, predilecta do principe dos crentes, o famoso califa Harun-al-Raschid.

Não se levantaram palacios, atapetaram-se alcovas de sultana.

O amor lhe inventara os adornos, os perfumes, as graças e garridices que o amor desentranha de suas fantasias. A sala de era uma ante-camara de sultana. Ia por esses mares fóra aquella concha de perolas, namorada das auras que ciciavam no velame, imitando as branduras de suas irmans derramadas pelas moitas dos gestaes.

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