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Ouço dizer que a via-ferrea, sulcando o seio virginal d'esta provincia, afugentou com o estridor das suas azas os pardaes, a mala-posta e a Probidade.

Os remos, sulcando a agua, erguendo-se e recaindo de novo, pareciam arrancar do seio do rio as palhetas luminosas com que o matizava a lua, e que depois lhe devolviam n'uma chuva d'alvas perolas.

Em toda a pureza angelica da sua castidade, Martha desenhava-se-lhe deante dos olhos, como muitas e muitas vezes a imagem grata de sua mãe lhe apparecia por entre as nevoas da tarde, quando a galera, sulcando as aguas do oceano, o conduzia a estranhos climas onde nem um coração amigo se lhe approximava. Mascatudo comprehendeu-lhe o soffrimento. Que devemos fazer? perguntou Manuel.

Resultaram os vastissimos campos, ou ignorados ou esquecidos, e então amplamente franqueados a todas as sciencias. A todas, porque a todas dissemos: Ide aprender! As quilhas dos galeões, sulcando mares nunca dantes navegados, patentearam com os novos mares novos climas, novos ceos e novos astros, um riquissimo thesouro de novissimos tratados, quaes nunca melhores poderam homens escrever.

Applicando calculos analogos ás capitaes dos outros departamentos, chega-se aos resultados, que vão consignados no adjunto quadro synoptico e que demonstrão com o argumento incontestavel dos algarismos toda a amplidão, que é capaz de alcançar em virtude da economia dos fretes o commercio da Bolivia por meio das aguas do Amazonas, quando o vapor sulcando as vias navegaveis encurtar todas as distancias e uma estrada de rodagem supprimir o transito difficultoso das cachoeiras do Madeira.

E eram as quadras preferidas do Fidalgo, as quadras em que o grande avô Ruy Ramires, sulcando os mares de Mascate n'uma urca, encontra trez fortes naus inglezas, e, do alto do seu castello de prôa, vestido de gran-vermelha, com a mão no cinto d'anta tauxeado d'ouro e pedras, soberbamente as intima a que se rendam... Todo alegre, e a mão no cinto.

Amo o tibio clarão do argenteo disco, Porque a luz do luar não cega os olhos, Como faz a do sol, porque me deixa Nesse lago d'anil, que vai sulcando, Namorar-lhe a belleza; Amo a languida côr do ingente espelho, Onde os olhos d'amantes vão casar-se; Onde crêra talvez Grego ingenhoso Que o velho Jove, requintando as galas, Ia mirar-se, rindo.