United States or Denmark ? Vote for the TOP Country of the Week !


Gonçalo voltava tambem mudado, de luto pelo pae que morrera em Agosto, com a barba crescida, sempre affavel e suave, porém mais grave, averso a ceias e a noites errantes.

Era diante d'esta suave modestia que Santo Antonino, apoiado ao seu bordão, sacudindo a sua longa barba, suspirava: «Oh virtudes claras, herdadas de Maria cheia de graçaEu, por mim, rosnava seccamente: «lambisgoias»!

Beatriz corou e disse: Se é um crime não amar os paes, que, depois de nos terem lançado ao mundo, se julgaram dispensados de ter por nós disvellos e amoravel compaixão para com a nossa infancia desvalida, confesso que sou tambem uma grande criminosa... Por meu pae não senti nunca o suave e dôce affecto que me inspirava minha pobre mãe. Ella era meiga, terna e bondosa para mim.

Mais uma ou duas paginas para responder agora ás ultimas curiosidades. A 29 de Novembro de 1834, na parochial egreja do Salvador do mosteiro de Vairão, recebia eu emfim por minha legitima esposa a D. Maria Isabel de Baêna Coimbra Portugal. O orgão cantava não sei que jubilos tristes; as Religiosas choravam a perda da sua mais espirituosa, mais suave, e mais amavel companheira de tantos annos.

Por cima da porta principal, uma grande janela maior do que o vão d'esta porta, fechada por finissimos rendilhados de pedra, derrama luz suave e multicolor ao longo da nave central.

Mas aquillo passava, como uma ligeira effervescencia e o trabalho adormentava de novo o tumulto provocado d'aquella natureza apathica, que continuava tranquillamente na curva suave da sua existencia.

No nosso tempo, a adaptação de que falo é essencial entre os indivíduos; entre a colectividade e as instituições; entre as instituições e os governos. Quando isto se conseguir, a existência será mais suave e mais bela...

Um rumor d'agua revolvida vinha pelo intersticio das folhas de madeira entre-cerradas, em mescla a um suave aroma de japana e mangerona sensualmente esmagadas em opoponax, diluidas na doce tepidez da agua. Marócas tomava o costumado banho da noite, com a porta aberta, na simples ingenuidade descuidosa da sua tranquilla innocencia de mulher que em nada de mau pensa.

Uma inexplicavel ternura, Um remorso comovido e lacrimoso, Por todas aquélas victimas principalmente as crianças Que sonhei fazendo ao sonhar-me pirata antigo, Emoção comovida, porque elas fôram minhas victimas; Terna e suave, porque não o fôram realmente; Uma ternura confusa, como um vidro embaciado, azulada, Canta velhas canções na minha pobre alma dolorida.

Nascem n'esta asperesa brandas flores, E n'ella tão suave doce fruito, Como tu colherás, como fôres, Amando muito mais quem amas muito. Estes versos chegaram ao convento de Jezus de Setubal tres dias depois e, transcorrido um mez, dobrava austeramente o sino do convento annunciando a profissão da que outr'ora havia sido a tréfega aiasinha da infanta D. Izabel.